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quinta-feira, 17 de março de 2011

TORCEDORES DO BAHIA








TORCIDA DO BAHIA








SIMBOLOS DO BAHIA



Escudo

Principal elemento gráfico de identificação da marca do Bahia. É o símbolo mais tradicional do Clube. Formado pelas cores azul, vermelha e branca, relacionadas as da bandeira do Estado da Bahia. Foi criado em 1931, inspirado no distintivo do Corinthians/SP.

O Estatuto do Esporte Clube Bahia, em seu Artigo 8, letra b), define o escudo do clube como: “O escudo tem a forma de um círculo, com margens azul e branca, uma borda externa na cor azul, na qual consta o nome do Clube e o ano de fundação, e no centro a bandeira do Esporte Clube Bahia, podendo acima do escudo ser colocadas estrelas ou outros símbolos que representem títulos conquistados pelo Clube”.

Hino Oficial do Clube

Arranjo: Agenor Gomes
Autor: Adroaldo Ribeiro Costa
Somos da Turma Tricolor,
Somos a voz do campeão,
Somos do povo o clamor,
Ninguém nos vence em vibração!
Vamos, avante, esquadrão!
Vamos, serás o vencedor!
Vamos, conquistar mais um tento!
Bahia, Bahia, Bahia!
Ouve esta voz que é teu alento!
Bahia, Bahia, Bahia!
Mais um! Mais um, Bahia!
Mais um, mais um título de glória!
Mais um! Mais um, Bahia!
É assim que se resume a tua história!

TITULO DO BAHIA




Profissional


  • Campeão Brasileiro:
    • 1988.
  • Campeão da Taça Brasil:
    • 1959.
  • Vice da Taça Brasil:
    • 1961,
    • 1963.
  • Campeão Baiano 43 vezes:
    • 1931, 1933 e 1934 (Bicampeão),
    • 1936, 1938, 1940,
    • 1944 e 1945 (Bicampeão),
    • 1947, 1948, 1949 e 1950 (Tetracampeão),
    • 1952, 1954, 1956,
    • 1958, 1959, 1960, 1961 e 1962 (Pentacampeão),
    • 1967,
    • 1970, 1971 (Bicampeão),
    • 1973, 1974, 1975, 1976, 1977, 1978 e 1979 (Hepta-Campeão),
    • 1981, 1982, 1983 e 1984 (Tetracampeão),
    • 1986, 1987 e 1988 (Tricampeão),
    • 1991,
    • 1993 e 1994 (Bicampeão),
    • 1998 e 1999 (Bicampeão),
    • 2001.
  • Campeão do Norte-Nordeste:
    • 1948,
    • 1959,
    • 1961
    • 1963.
  • Campeonato do Nordeste:
    • 2001 e 2002 (Bicampeão).
  • Campeão do Torneio Início do Estadual 8 vezes:
    • 1931, 1932 (Bicampeão),
    • 1934,
    • 1937, 1938 (Bicampeão),
    • 1951,
    • 1964
    • 1967.
  • Campeão da Taça da Amizade (Uruguai):
    • 1959.
  • Taça Bahia-Pernambuco:
    • 1993 e 1994 (Bicampeão).
  • Campeão da Copa Renner:
    • 1997.
  • Campeão da Taça Maria Quitéria:
    • 1998.
  • Campeão da Taça Vivaldo Tavares:
    • 1955.
  • Campeão da Taça Walter Passos:
    • 1962.
  • Taça Bernardo Martins Catharino:
    • 1953, 1954 e 1955 (Tricampeão).
  • Campeão da Taça Otávio Mangabeira:
    • 1951 (Inauguração da Fonte Nova).
  • Campeão Baiano de Aspirantes:
    • 1936,
    • 1938 e 1939 (Bicampeão).
  • Campeão da Taça Estado da Bahia:
    • 2000, 2002 e 2007. 

     TITULO DE 1959



    Time da final, campeão do Brasil: Nadinho, Leone, Henrique, Flávio, Vicente e Beto; Agachados: Marito, Alencar, Léo, Bombeiro e Biriba
     
    Hoje é um dia especial para todo torcedor tricolor, que certamente irá relembrar, comemorar e conhecer um pouco mais da história do seu clube de coração. Há 50 anos, o Esporte Clube Bahia vencia o Santos por 3 x 1, na grande final da Taça Brasil de 1959, que teve o seu terceiro e decisivo jogo disputado em 29 de março de 1960, no Estádio do Maracanã.

    Nos dois primeiros jogos, o Esquadrão de Aço venceu o Peixe, por 3 x 2, em plena Vila Belmiro. Na segunda, o time de Pelé calou a Fonte Nova, vencendo por 2 x 0.

    Um título nacional, que tornou o Bahia o primeiro clube brasileiro a disputar a Libertadores da América e corou uma das mais vitoriosas gerações de atletas do Esquadrão de Aço, já que este mesmo grupo que conquistou a Taça Brasil de 59 ainda foi pentacampeão baiano (1958, 1959, 1960, 1961 e 1962), três vezes campeão do Norte-Nordeste (1959, 1961 e 1963) e Campeão da Taça da Amizade (Uruguai – 1959).

    Os gols da grande final foram marcados por Vicente, Alencar e Léo.
    Nesta histórica partida, o Tricolor baiano atuou com: Nadinho, Nenzinho, Henrique e Beto; Flávio e Vicente; Marito, Alencar, Léo, Mário e Biriba.

    Um fato curioso da campanha do Bahia, nesta Taça Brasil é Efigênio Bahiense, o Geninho, foi o treinador durante toda a competição e após a derrota na Fonte Nova, por 2 x 0, o treinador que conduziu o time, na final no Maracanã, foi o argentino Carlos Volante.

    Ao chegar em Salvador, este grupo foi saudado por uma multidão, que saiu em carreata pela cidade, ovacionados pela população soteropolitana e pela Nação Tricolor.


    A Taça Brasil foi o primeiro grande torneio nacional, reunindo os 15 principais campeões estaduais. Além do Bahia, Santos, São Paulo, Vasco da Gama, Atlético/PR, Atlético/MG, Grêmio, Sport/PE, Rio Branco/ES, Hercílio Luz/SC, Auto Esporte/PB, ABC/RN, Ceará/CE, CSA e Tuna Luso, disputaram esta competição.


    Na campanha de 1959, em jogos de ida e volta, o Bahia eliminou CSA, Ceará, Sport, Vasco e Santos. O Esquadrão de Aço disputou 14 jogos, venceu 09, empatou 02 e perdeu 03, marcou 25 gols e sofreu 18. Léo ainda foi artilheiro da competição, com 08 gols marcados.

    Ficha do jogo:

    BAHIA (BA) 3 x 1 SANTOS (SP)

    Data: 29 / 03 / 1960
    Local: Maracanã
    Árbitro: Frederico Lopes
    Gols: Coutinho 27′, Vicente 37′ / 1º T; Léo 47s ,Alencar 31 / 2º T.
    BAHIA: Nadinho, Beto, Henrique, Flávio e Nenzinho; Vicente e Mário; Marito, Alencar, Léo e Biriba. Técnico: Volante
    SANTOS: Lalá, Getúlio, Mauro, Formiga e Zé Carlos; Zito e Mário, Dorval, Pagão, depois Tite, Coutinho e Pepe

    Confira a campanha:


  • Bahia 5 x 0 CSA
  • Bahia 2 x 0 CSA
  • Bahia 0 x 0 Ceará
  • Bahia 2 x 2 Ceará
  • Bahia 2 x 1 Ceará
  • Bahia 3 x 2 Sport
  • Bahia 0 x 6 Sport
  • Bahia 2 x 0 Sport
  • Bahia 1 x 0 Vasco
  • Bahia 1 x 2 Vasco
  • Bahia 1 x 0 Vasco
  • Bahia 3 x 2 Santos
  • Bahia 1 x 2 Santos
  • Bahia 3 x 1 Santos - Jogo Final


Um resumo dos dias de glória. Ser campeão de todas as categorias na Bahia já não tinha graça. O Bahia precisava do título nacional, o segundo da sua história repleta de glórias e vitórias impossíveis.

A mística do gol salvador em cima da hora, do resultado difícil fora de casa, da virada inacreditável, do amor à camisa acima de tudo, prevaleceu e encantou todo o Brasil. Foi o mais inesquecível de todos os títulos e vai ficar para sempre na lembrança da nação tricolor. Esse especial é uma homenagem aos torcedores que nunca deixaram de acreditar nesse sonho.

Uma estréia enjoada - 02/ 09/88

A campanha do tricampeão estadual começou numa Sexta-feira à noite, com um enjoado empate de 1x1 com um pequeno Bangu na Fonte Nova. Renato fez um lindo gol aos 30 minutos, depois de amortecer a bola com categoria e chutar forte, sem chance para o goleiro Palmieri. O Bahia recuou e cedeu o empate, levando a partida para os pênaltis. Ganhou de 6x5 e marcou os primeiros dois pontos da longa estrada rumo a classificação.


Bahia 1 (6) x 1 (5) Bangu

Bahia: Ronaldo, Tarantini, João Marcelo, Pereira, e Paulo Robson; Gil, Zé Carlos e Bobô; Osmar, Renato e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo.
Bangu: Palmieri, Marcelo, Ari, André Luís e Racinha; Robson ( Mário Rossini ) ,Tobby e Macula; Gilson, Nando e Ésio (Julinho).
Técnico: João Francisco
Local: Fonte Nova (Salvador)
Juiz: Ulysses Tavares da Silva Filho (SP)
Público: 29.066
Gols: Renato, aos 30 minutos do 1° tempo e André Luís, aos 20 minutos do 2° tempo
Cartões amarelos: Renato, Palmieri, Gilson e Macula.

A Freguesia - 07/09/88



No dia da Independência, sete de setembro, o Bahia enfrentou seu freguês de meia centena de partidas, o Vitória, tradicional adversário. Uma falha do zagueiro Estevam, que jogou no próprio Bahia, provocou a entrada livre de Bobô, que tocou na saída de Borges, apara fazer o único gol da partida, o primeiro triunfo do campeão brasileiro no tempo normal.

Evaristo de Macedo colocou no time o ex-junior Dico para atuar avançado, pedindo a Renato que caísse pela direita do ataque. Osmar jogou no meio campo junto com Bobô e o Bahia não agradou tanto a torcida, vencendo muito mais pela incompetência do adversário que por seus próprios méritos.

Bahia 1x0 Vitória

Bahia: Ronaldo, Edinho, João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Gil (Zé Carlos ) , Bobô e Osmar; Renato, Dico e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo
Vitória: Borges, Edinho, Estevam, Doroteo Silva e Luciano; Bigu, Bem Hur e Gérson; Isael (Rosinaldo), Hélio (Ederlane), e Hugo.
Técnico: Orlando Fantoni.
Local: Fonte Nova (Salvador) Juiz: Pedro Carlos Bregaldas (RJ)
Renda: Cz$15.206.200
Gol: Bobô, aos 8 minutos do 1° tempo.
Cartões amarelos: Luciano, Bobô, Rosinaldo e João Marcelo.

Bahia goleado - 10/09/99



A estréia do Bahia fora de casa revelou-se um grande e frustrante fracasso, gerando reações na crônica esportiva e na torcida. Numa tarde de Sábado, o time foi goleado pelo Fluminense pôr 3x0 e voltou a Salvador de cabeça baixa, questionado pôr todos, que passaram a cobrar principalmente do atacante Osmar, esquecido do caminho das redes no campeonato. Edinho, Washinton e Rangel encheram a mala do goleiro Ronaldo com três gols, pouco para a superioridade do Flu.

Preocupado com o poderio do adversário, Evaristo exagerou no esquema defensivo. Colocou Sales, que tem facilidade no desarme, e Gil, outro volante., armando o meio campo com Bobô e Zé Carlos. Osmar, isolado na frente, e Sandro, sumiram do jogo, levando a culpa pelo fracasso.

Fluminense 3x0 Bahia

Fluminense: Ricardo Pinto, Polaco, Rangel, Edinho e Eduardo; Donizetti, Jandir e Romerito; Marcelo Henrique (Cacau) , Washinton e Andrioli (Charles).
Técnico: Sérgio Cosme
Bahia: Ronaldo, Edinho, Pereira, João Marcelo e Paulo Robson; Sales, Bobô e Zé Carlos; Osmar (Renato), Gil e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo.
Local: Maracanã (Rio de Janeiro)
Juiz: Romualdo Arppi Filho (SP)
Público: 5.464
Gols: Bahia - Edinho, aos 27 minutos do 1° tempo, Washinton, aos 17 e Rangel, aos 29 minutos do 2° tempo
Cartão amarelo: Jandir



A reabilitação - 18/09/88

Durante a semana seguinte ao fiasco do Flu, Evaristo consertou os erros para enfrentar outra equipe do Rio, o poderoso Flamengo. Nem o goleiro Milagres evitou que o campeão brasileiro conseguisse se reabilitar. E nada como uma vitória sobre o flamengo, nem que pôr apenas 1x0, para a torcida sorrir de novo.

Desta vez, Evaristo de Macedo preferiu o mais simples e resolveu não inventar. Colocou apenas Gil de volante e deu outra chance a Renato no comando do ataque. Depois do gol de cabeça de Bobô, o Bahia teve outras oportunidades de marcar, mas o placar permaneceu inalterado.

Bahia 1x0 Flamengo

Bahia: Ronaldo, Edinho, João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Gil, Zé Carlos e Bobô; Osmar (Dico), Renato e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo.
Flamengo: Milagres, Xande, Aldair, Darío Pereyra, e Leonardo; Delacir. Aílton e Luvanor; Alcino, Luís Carlos ( Cacaio) e Zinho.
Técnico: Candinho.
Local: Fonte Nova (Salvador)
Juiz: José de Assis Aragão (SP)
Público: 35.627
Gol: Bobô
Cartões amarelos: Bobô, João Marcelo e Xande.

Incrível Empate - 25/09/88

A vitória sobre o Goiás, dia 25, no Domingo, parecia garantida. Zé Carlos e Sandro abriram vantagem de 2x0 ainda no primeiro tempo. O retrospecto prova que dificilmente o Bahia deixa escapar um triunfo quando começa a vencer uma partida. Só que ninguém nos avisou que o Goiás poderia receber um imenso apoio da torcida no estádio Serra Dourada e empatar a partida em 2x2, o que levou o jogo aos pênaltis e deu a vitória ao Goiás.

Goiás 2(4) x 2(2) Bahia

Goiás: Eduardo, Válter, Neo, Ronaldo, Castro e Jorge Batata; Uidemar, Fagundes (Banevam), e Péricles (Tiãozinho); Niltinho, Túlio e Wallace.
Técnico: Robson Alves
Bahia: Ronaldo, Edinho, João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Gil, Zé Carlos e Bobô; Osmar (Marcelino), Renato e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo
Local: Serra Dourada (Goiânia)
Juiz: José Roberto Wrigth - RJ
Público: 4.378
Gols: Zé Carlos, aos 6 e Sandro, aos 25 do 1º tempo e Túlio, aos14 do 2º
Cartão Amarelo: Zé Carlos e Válter

Fragilidade - 02/10/88

O Bahia começou o jogo com um empate em pleno Mineirão, diante da imensa torcida do Atlético Mineiro. A partida acabou indo para os pênaltis e, dessa vez, o Galo não deixou por menos e marcou 4x1. O tricolor voltou para Salvador com a confiança da torcida abalada, mas satisfeito com o ponto conquistado.

Atlético/MG 1(4) x Bahia 1 (1)

Atlético/MG: Rômulo, Luís Cláudio, Flávio, Luizinho e Paulo Roberto; Edilson, Moacir e Marquinhos; Adilson (Vânder Luís), Renato e Élder (Ilton).
Técnico: Telê Santana
Bahia: Sidmar, Edinho, João Marcelo, pereira e Paulo Robson; Gil, Paulo Rodrigues e Bobô; Osmar, Zé Carlos e Sandro (Dico).
Técnico: Evaristo de Macedo
Local: Mineirão (Belo Horizonte)
Juiz: Pedro Carlos Bregalda (RJ)
Público: 10.339
Gols: Adilson, aos 38 minutos do 1º tempo e Zé Carlos, aos 30 minutos do 2º tempo.
Cartões Amarelos: Gil, João Marcelo, Paulo Rodrigues, Flávio e Bobô.

Vaias para ele - 09/10/88



O Bahia recebeu o Sport, adversário da 2ª fase, em casa, com toda a sua torcida, mas não fez um bom espetáculo. O time jogava devagar e os torcedores, insatisfeitos, começaram um imenso coro de vaias ao técnico.

A partida terminou empatada em 1x1 no tempo regulamentar e a decisão foi para os pênaltis.

Bahia 1(5) x Sport 1(4)

Bahia: Sidmar, Edinho, Newmar, Pereira e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Zé Carlos e Dico (Sales); Gil, Osmar (Renato) e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo.
Sport: Flávio, Betão, Vagner, Basílio, Cláudio e João Pedro (Capone); Dinho (Nando), Neco e Ribamar; Robertinho, Zico e Edson.
Técnico: José Amaral
Bahia 1(5) x Sport 1(4)
Local: Fonte Nova (Salvador)
Juiz: Ulysses Tavares da silva Filho (SP)
Público: 12.750
Gols: Sandro 22 e Neco 25, no 1º
Cartões Amarelos: João Pedro e Neco

Evaristo 2x0 - 16/10/88



Pressionado pela torcida, chateada com um péssimo futebol, o Bahia caminhava para um empate sem graça, de 0x0 com o atlético Paranaense, na Fonte Nova, quando Renato abriu o placar, aos 29 minutos do 2º tempo. Logo depois, Zé Carlos tranqüilizou a torcida com o 2º gol. Evaristo foi quem ganhou o jogo: colocou Renato, autor do 1º gol, no lugar do lento Osmar.

Bahia 2x0 Atlético/PR

Bahia: Sidmar, Edinho, João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; (Tarantini); Paulo Rodrigues, Gil e Zé Carlos; Osmar (Renato), Bobô e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo
Atlético/PR: Marolla, Odemílson, Juninho, Adilson e Miranda; Wilson Prudêncio, Roberto Cavalo e Dicão (Oliveira); Carlinhos, Agnaldo ( Manguinha), e Marquinhos.
Técnico: Nelsinho
Local: Fonte Nova (Salvador)
Juiz: José de Araújo Oliveira Filho (PE)
Público: 8.070
Gols: Renato 29 e Zé Carlos 39, no 2º tempo
Cartões Amarelos: Gil, Adilson e Paulo Robson

Futebol de Campeão - 22/10/88



O Bahia teve uma tarde feliz neste dia de Sábado, no Morumbi. Bobô deu o primeiro passo para uma importante vitória sobre o São Paulo, fazendo 1x0 logo aos 11 minutos. Zé Carlos garantiu a vitória, que deixou o tricolor na 2ª colocação do grupo B, atrás apenas do Vasco.

São Paulo 0x2 Bahia

São Paulo: Rojas, Zé Teodoro, Adilson, Ivan e Ronaldo; Flávio, Raí e Paulo César; Mário Tilico, Lê e Edivaldo.
Técnico: Cilinho
Bahia: Sidmar, Edinho, (Tarantini0, João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil e Bobô (Sales); Zé Carlos, Renato e Marquinhos.
Técnico: Evaristo de Macedo
Local: Morumbi (São Paulo)
Juiz: Arnaldo César Coelho - RJ
Público: 5.926
Gols: Bobô e Zé Carlos

Salvação - 30/10/88



Um chute violento de Pereira, em cobrança de falta, transformou o zagueiro em herói da vitória de 1x0 sobre o Palmeiras do lateral-direito Zanata, ex-ídolo do tricampeão baiano. Mais uma vez o Bahia se mostrou eficiente na defesa, bem protegido pelo sólido meio campo. O palmeiras trouxe a Salvador uma boa equipe, com destaque para o baiano Lino.

Bahia 1x0 Palmeiras

Bahia: sideram, Tarantini, João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil e Bobô; Zé Carlos, Renato e Marquinhos (Dico).
Técnico: Evaristo de Macedo
Palmeiras: Zetti, Zanata, Toninho, Heraldo e Félix; Lino, Amauri e Sílvio( Gerson Caçapa); Tato, gaúcho e Mauro (Ditinho Souza).
Técnico: Ênio Andrade
Local: Fonte Nova (Salvador)
Juiz: Carlos Elias Pimentel
Público: 36.337
Gol: Pereira, aos 27 minutos do 2º tempo
Cartões Amarelos: Lino, Zanata, Amauri, Paulo Robson e Gil

Um carrasco chamado Nilson - 06/11/88

A ducha de água nas pretensões do Bahia foi provocada pôr um centroavante desconhecido que, de um momento para o outro, transformou-se em artilheiro e principal revelação da Copa União. Nilson fez três gols, todos no 2º tempo, e aplicou a goleada do Internacional em cima do tricolor no estádio Beira Rio. Quem iria imaginar que, alguns meses depois, o mesmo Bahia voltaria ao beira Rio para enfrentar o Inter em circunstâncias bem diferentes?

Internacional 3 x 0 Bahia

Internacional: Taffarel, Luiz Carlos, Aguirregaray, beto e Casemiro; Norberto, Luis Fernando e Leomir (Valdir); Maurício (Hêider), Nilson e Edu.
Técnico: Abel
Bahia: Sidmar, Tarantini, João Marcelo, pereira e Paulo Robson; Sales, Paulo Rodrigues e Bobô (Dico); Zé Carlos, Renato e Marquinhos (Sandro).
Técnico: Evaristo de Macedo.
Local: beira Rio (Porto alegre)
Juiz: José Roberto Wright- RJ
Público: 26.855 Gols: Nilson, aos 18, 21 e 45 minutos do 2º tempo
Cartões Amarelos: Luiz Carlos, Luís Fernando e Bobô

Triste Fim - 09/11/88

Numa Quarta feira à noite, todo torcedor do Bahia virou Goiás desde criancinha, já que o tricolor dependia, além de seu próprio mérito no jogo contra a Portuguesa, de uma derrota do Grêmio diante do Goiás. A classificação teve que ser adiada. O Grêmio venceu de 2x0 e o Bahia não passou de um morno 0x0 contra a Lusa.

Portuguesa 0x0 Bahia

Portuguesa: Waldir Peres, Chiquinho, Henrique, Eduardo e Luciano, capitão, Zenon e Toninho; Jorginho (Catatau), Kita e Ica.
Técnico: jair Picerni
Bahia: Sidmar, Tarantini, João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Zé Carlos e Bobô; Gil, Renato e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo
Local: Canindé (São Paulo)
Juiz: Aloísio Viug - RJ
Público: 9.553

E a Camisa Nove? - 13/11/88

O Bahia largou bem no 2º turno, ao derrotar o Cruzeiro pôr 2x1na fonte nova. A Camisa Nove continua sendo o grande grilo do Bahia. Renato começou a partida, Osmar entrou depois e nenhum dos dois foi capaz de marcar. A torcida levou o maior susto quando o cruzeiro conseguiu empatar mas, no início do 2º tempo, Sandro desencabulou

Bahia 2x1 Cruzeiro

Bahia: Sidmar, Tarantini, João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil e Bobô; Zé Carlos, Renato (Osmar) e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo
Cruzeiro: Pereira, Balu, Vilmar, Gilmar, Francisco e Wladimir; Edson Souza(Robson), Paulo Isidoro e Careca; Betinho, Hamilton e Heriberto.
Técnico: Carlos Alberto silva
Local: Fonte Nova (Salvador)
Juiz: Luís Carlos Félix - RJ
Público: 13.072
Gols: Zé Carlos, aos 23 e Vilmar aos 37 minutos do 1º tempo e Sandro, aos 3 minutos do 2º tempo
Cartões Amarelos: Edson Souza, Gilmar, Francisco, Sidmar, Hamilton e Gil

Azar em São Januário- 16/11/88

Numa Quarta feira à noite, um empate sem gols com o vasco, bicampeão do Rio e já garantido na 2ª fase, Bobô perde um pênalti decisivo, depois do tempo normal e o Bahia teve que se contentar com apenas 1 ponto. Se bem que empatar com o Vasco, que tinha uma grande equipe, e ainda pôr cima na casa do adversário, não é considerado um mau resultado.

Vasco 0(5) x 0(3) Bahia

Vasco: Acácio, Paulo Roberto, Célio, Leonardo e Mazinho; Zé do Carmo, Geovani e Bismark (William); Vivinho, Sorato e Ernani.
Técnico: Zanata
Bahia: Sidmar, Tarantini, João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Bobô e Zé Carlos; Gil, Renato e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo.
Local: São Januário/RJ
Juiz: José de Assis Aragão/SP
Público: 2.235
Cartão amarelo: Ernani

Bahia atola o "bugre" - 20/11/88



Continuando o giro pelo sul do país, o bahia foi a Campinas, num dia de Domingo e terminou empatando a partida em 0x0 e foi feliz nos pênaltis, ganhando de 4x3. A partida não teve predomínio de nenhuma das equipes. Os goleiros Sérgio Néri e Sidmar estiveram maravilhosos, enquanto os atacantes não acertavam a direção do gol.

Guarani 0 (3) x 0 (4) Bahia

Guarani: Sérgio Néri, Marquinhos, Marcão, Júnior e Alvéris; Tosin. Cilinho e Neto; Careca (Charles), Marco Aurélio (Pedrinho Maradona) e João Paulo.
Técnico: Eli Carlos
Bahia: Sidmar, Tarantini, João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Bobô e Zé Carlos; Gil, Renato e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo.
Local: Brinco de ouro (Campinas)
Juiz: aloísio Viug - RJ
Público: 2.785
Cartões Amarelos: João Marcelo e Careca

A cabeça de Renato - 24/11/88

O Bahia voltou a Salvador com a responsabilidade de marcar pontos para candidatar-se a uma vaga. Pressionou o Botafogo durante toda a partida e, no final, comprovou o velho ditado "quem não faz, leva". Perder para o Botafogo em plena Fonte Nova, quando a obrigação do Bahia era fazer três pontos foi a gota d'água para a torcida tricolor, que invadiu os vestiários para expor a sua revolta. O centroavante Renato levou a pior: Humilhado, pediu para deixar o clube. A derrota acabou sendo um mal que veio para o bem: na partida seguinte, o garoto charles entrava no time para dar outro dinamismo ao ataque do bahia.

Bahia 0x1 Botafogo

Bahia: Sidmar, Tarantini, João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil e Bobô; Zé Carlos, Renato e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo.
Botafogo: Gabriel, Perreco, (Renato), Wilson Gotardo, mauro Galvão e Vítor; Carlos Alberto, Luisinho e Carlos Magno; Mazolinha, Paulinho Criciúma e Gustavo.
Técnico: Jair pereira.
Local: Fonte Nova (salvador)
Juiz: José Araújo Oliveira Filho - PE
Público: 11.843
Gol: Carlos magno, aos 42 do 2º tempo
Cartões Amarelos: Luisinho, Paulo Robson, João Marcelo e Renato.

Charles, o anjo aos 45 - 27/11/88



A torcida tirou Renato na marra e o Bahia cresceu de produção. Encarou o Corinthians, que vinha bem no 2º turno e foi superior. O veloz Marquinhos substituiu Bobô e Charles entrou no lugar de Sandro nos últimos 15 minutos de jogo. O anjo fez um a belíssima jogada e marcou um dos gols mais bonitos da rodada.

Bahia 2x0 Corinthians

Bahia: Sidmar, Tarantini, Newmar, pereira e Edinho; apulo Rodrigues, Gil e Bobô (Marquinhos) Zé Carlos, Sandro, Charles e Dico.
Técnico: Evaristo de Macedo.
Corinthians: Ronaldo, Marcelo, Denilson e Dida; Biro-Biro, Gilberto Costa e Sérgio Gil (Aílton); Marcos Roberto, Viola (Ronaldo Marques) e João Paulo.
Técnico: José Carlos Fescina
Local: Fonte Nova (Salvador)
Juiz: José Roberto Wright - RJ
Público: 15.045
Gols: Pereira, aos 29 e charles, aos 45 do 2º tempo
Cartões Amarelos: Marcos Roberto, Newmar e Márcio

Charles usa a cabeça - 1°/12/88




O esquecido Charles, baiano de Itapetinga, estava disposto a ganhar a posição. Em Criciúma o bahia teve muitos problemas em levar para casa os três pontos. O time da casa caminhava para o rebaixamento e não podia perder de jeito nenhum. Porém, graças a uma esquisita jogada de Charles, a vitória tricolor foi definida aos 23 minutos do 2º tempo.

Criciúma 0x1 Bahia

Criciúma: Luis Henrique, Sarandi, Solis, silva e Rebequi; Derval, Edvílson e Adílson Heleno; Sérgio Oliveira (Grizzo), Edmílson e Paulo Sérgio (Vanderlei).
Técnico: Ernesto Gudes.
Bahia: Sidmar, Tarantini, João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil e Dico; Zé Carlos, (Marquinhos), Bobô e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo.
Local: Heriberto Hülse (Criciúma)
Juiz: Dilcídio Wanderley Boshchilia - SP
Público: 5.675
Gol: Charle, aos 23 do 2º tempo
Cartões Amarelos: Sidmar, Silva e Charles.

Ulisses dá força ao coxa branca - 04-12-88

O Bahia estava de novo firme no páreo e foi a Curitiba enfrentar um concorrente direto. Precisando de mais uma vitórias para continuar na luta, o Bahia se deu mal ao perder do Coritiba. Disputando palmo a palmo uma vaga para as quartas-de-final, o tricolor voltou para Salvador com apenas uma alternativa: vencer, para passar para a próxima fase.

Coritiba 2x0 Bahia

Coritiba: Rafael, Márcio, Vica, João Pedro e Marquinhos; Júnior, Osvaldo e Tostão; Tarciso (Kazu), Chicão (Sanabria) e Carlos Alberto.
Técnico: Valdir espinosa
Bahia: Sidmar, Tarantini, João Marcelo., Pereira e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil e Dico; Zé Carlos, Charles e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo.
Local: Antônio do Couto Pereira (Curitiba)
juiz: Ulisses Tavares da Silva Filho - SP
Público: 19.309
Gols: Chicão, aos 47 do 1º tempo e aos 12 do 2º tempo
Cartões Amarelos: Pereira e João Pedro.

Campeão Paulista com Doutor e tudo - 7/12/88



A volta de Sócrates, jogando no Santos, motivou o público a comparecer à Fonte Nova para ver o Bahia enfrentar o mesmo adversário da decisão da Taça Brasil de 1959. E o Bahia voltou a vencer, com um gloriosa goleada de 5x1.

Bahia 5 x1 santos

Bahia: Sidmar, Edinho (Tarantini), João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil e Zé Carlos; Osmar (Sandro), Charles e Marquinhos.
Técnico: Evaristo de Macedo.
Santos: Nilton (ferreira), Heraldo, Nildo, Cássio e Luís Carlos; César Sampaio, Mendonça e Sócrates; César Ferreira, Junior (Marco Antônio Cipó) e Giba.
Técnico: Marinho Perez
Local: Fonte Nova (Salvador)
Juiz: José Araújo de Oliveira Filho-PE
Público: 20.817
Gols: Zé Carlos, aos 14 e Sócrates, aos 28 do 1º tempo. Charles, aos 3, Cássio, contra, aos 9, Marquinhos, aos 13 e Zé Carlos aos 42 do 2º tempo.
Cartão amarelo: Marco Antônio Cipó
Expulsão: João Marcelo, aos 32 do 2º tempo.

Lá se foi um tetra - 11/12/88



Ninguém poderia segurar o Bahia. Nem mesmo o Grêmio, tetra campeão gaúcho, garantido nas quartas-de-final. O Bahia confirmou a condição de um dos candidatos a uma vaga para a próxima fase. O time jogou um grande futebol, com um toque de bola rápido e envolvente. O ataque voltou a funcionar com Charles de centroavante e Marquinhos, na ponta esquerda. O tricampeão baiano venceu fácil e mostrou que tinha time para chegar às finais.

Bahia 3x1 grêmio

Bahia: Sidmar, Edinho, (Tarantini), João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil e Zé Carlos; Osmar(Sandro), Charles e Marquinhos.
Técnico: Evaristo de Macedo
Grêmio: Mazzaropi, Fábio, Trasante, Amarala e Aílton; Bonamigo, Cristóvão e Cuca; Jorginho (Almir), Marcus Vinícius e Jorge Veras (Serginho).
Técnico: Rubens Minelli
Local: Fonte Nova (Salvador)
Juiz: José de Assis Aragão SP
Público: 49.851
Gols: Pereira, aos 6, Cuca, aos 31 e Marquinhos, aos 40 minutos do 1º tempo. Zé Carlos, aos 44 do 2º tempo.

A estrela não se apaga - 15/12/88



Tudo pronto para a classificação. Bastava derrotar o quase rebaixado santa Cruz em recife. O Bahia saiu na frente, mas o Santa empatou cedo demais, apenas três minutos depois. E Alexandre, de cabeça, assustou o Bahia com um gol de cabeça, dando a vitória a Santa Cruz.

Santa Cruz 2x1 Bahia

Bahia: Sidmar, Edinho, João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Zé Carlos e Gil; Osmar (Sandro), Charles e Marquinhos.
Técnico: Evaristo de Macedo.
Santa Cruz: Banana Orlando, Gonçalves, Alexandre, e Valdemir; Ragne, Almir e Ataíde; Sérgio China, Ramon (Mazio) e Rinaldo.
Técnico: José Amaral.
Local: José do Rego Maciel (Recife)
Juiz: Dulcídio Wanderley Boshcilla - SP
Público: 5.243
Gols: Marquinhos, aos 27 e Sérgio China, aos 30 minutos do 1° tempo. Alexandre, aos 23 do 2° tempo

Bahia vira, vira - 18/12/88



E o Bahia entrou para pegar o América com a tranqüilidade de ser primeiro clube classificado no 2° turno, confirmando a condição de terceiro lugar no Brasil, com uma boa virada de 2x1.

Bahia 2x1 América

Bahia: Sidmar, Edinho, João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil e Bobô (Osmar); Zé Carlos, Charles e Marquinhos.
Técnico: Evaristo de Macedo
América: Paulo Victor, Nival, Antônio Carlos, Fábio e Cláudio Neves; Josenílton, Anderson e Pedro Paulo; Paloma Álvaro), Vagner e Valmir.
Técnico: Pinheiro
Local: Fonte Nova (Salvador)
Juiz: José Araújo de Oliveira Filho - PE
Público: 18.118
Gols: Valmir, aos 17 do 1° tempo, Marquinhos, aos 10 e Zé Carlos, aos 19 do 2° tempo

Charles: sorte e abraço - 29/01/89



O Bahia foi a recife com a responsabilidade de trazer pelo menos um empate para decidir a vaga na Fonte Nova, apoiado pela torcida. Aos seis minutos do 1° tempo, a classificação parecia escapar depois de uma cabeçada de Nando que Ronaldo tentou defender sem sucesso. N 2° tempo, o Sport voltou com vontade de garantir o resultado e preocupou-se demais em defender. Foi aí que surgiu a chance do empate.

Sport 1 x1 Bahia

Sport: Flávio, Betão, Vagner Basílio, Marco Antônio e Capone; Dinho, Zico(Neco) e Ribamar; Robertinho, Nando e Edson (Joelson).
Técnico: Carlos Gainete
Bahia: Ronaldo, Tarantini, João Marcelo, Claudir e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil e Bobô; Zé Carlos, Charles e sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo
Local: Ilha do Retiro (Recife)
Juiz: Carlos Sérgio Rosa Martins - RS
Público: 39.767
Gols: Nando, aos 6 minutos do 1° tempo e Charles, aos 32 do 2° tempo
Cartões Amarelos: Paul Robson e João Marcelo

Haja coração tricolor - 1/02/89



O jogo do sofrimento não teve sequer um golzinho em 120 minutos. O ataque do Bahia não esteve bem, sem conseguir armar jogadas. O empate no tempo normal forçou uma prorrogação de 30minutos. O coração d torcedor tricolor não agüentava mais. Quando Nando apareceu na frente do gol para marcar, ninguém quis ver. Mas, o antes esquecido Ronaldo estava lá para defender e permitir a presença do Bahia nas semifinais.

Bahia 0x0 Sport

Bahia: Ronaldo, Tarantini, Claudir, João Marcelo e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil e Bobô (Dico); Zé Carlos, Charles (Osmar) e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo
Sport: Flávio, Betão, Vagner Basílio, Marco Antônio (Aílton) e João Pedro; Ribamar, Dinho e Zico (Neco); Robertinho, Nando e Edson.
Técnico: Carlos Gainete.
Local: Fonte Nova (Salvador)
Juiz: José de Assis Aragão-SP
Público: 52.429
Cartões Amarelos: Dinho, Gil e Ronaldo

O empate valeu - 12/02/89



Para alguns, o Bahia já tinha ido longe demais, incomodando e chegando a semifinalista da Copa União. O técnico Evaristo não armou o time para se defender exclusivamente. O Bahia também atacou e partiu para cima do Flu. No segundo tempo, chegou a dominar a partida. Mas o gol não veio. O empate até que foi um bom resultado, já que o Bahia, com melhor campanha, jogava por resultados iguais.

Fluminense 0x0 Bahia

Bahia: Ronaldo, Tarantini, João Marcelo, Claudir e Paulo Robson; paulo Rodrigues, Gil e Bobô (Dico); Zé Carlos, Charles (Osmar) e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo.
Fluminense: Ricardo Pinto, Carlos André, Edson Mariano, Edinho e Edgar; Jandir, Donizetti e Romerito; Andrioli, Cacau (Sílvio) e Washington.
Técnico: Sérgio Cosme.
Local: Maracanã (Rio de Janeiro)
Juiz: Carlos Sérgio Rosa Martins-RS
Público: 34.421
Cartões amarelos: Paulo Rodrigues, João Marcelo e Cacau.

Depois do susto, o delírio



A torcida lotou a Fonte nova, quebrando o recorde de público do estádio. 110.000 pessoas se aglomeravam para ver, no princípio do jogo, aquilo que não queriam: Nos 2 primeiros minutos de jogo, Washington aproveita um erro d zagueiro Newmar e chuta direto para marcar gol. Mas bastou um cruzamento de Tarantini para Bobô dar uma cabeçada e empatar a partida. No princípio do 2° tempo, o delírio: gila chuta de dentro da área e coloca o bahia na Libertadores da América

Bahia 2x1 Fluminense

Bahia: Ronaldo, Tarantini, Newmar, Claudir e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil e Bobô (Dico); Zé Carlos, Charles (Osmar ) e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo
Fluminense: Ricardo Pinto, Carlos André, Edson Mariano, Edinho e Edgar; Jandir, Donizetti e Paul Andrioli; Romerito (Zé Maria), Cacau (Sílvio e Washington.
Técnico: Sérgio Cosme
Local: Fonte Nova (Salvador)
Juiz: Dulcídio Wanderley Boschilla - SP
Público: 110.438
Gols: Washington, aos 2 minutos e Bobô aos 20 minutos do 1°tempo e Gil, aos 10 minutos do 2° tempo
Cartões Amarelos: Donizetti, Gil e Paul Robson

Bobô vira o jogo - 15-02-89



Na 1ª partida da decisão do título, o Bahia ficou sem dois de seus principais jogadores, Gil e Paulo Robson, ambos suspensos. Edinho e Osmar entraram para substituí-los.
O Internacional entrou em campo com a força da tradição e o tabu de nunca Ter perdido para o Bahia em jogos oficiais. Aos 19 minutos, um gol do meia Leomir fez a torcida ficar desacreditada de uma reação. Mas ela veio. Bobô (sempre ele), de cabeça, tirou o Bahia do sufoco.
No 2° tempo, o mesmo Bobô chutou para garantir a vitória parcial tricolor.

Bahia 2x1 Internacional

Bahia: Ronaldo, Tarantini, João Marcelo, Claudir e Edinho; Paulo Rodrigues, Zé Carlos e Bobô; Osmar, Charles (Sandro) e Marquinhos.
Técnico: Evaristo de Macedo.
Internacional: Taffarel, Luiz Carlos (Diego Aguirre), Aguirregaray, Nenê e João Luis; Norberto, Luis Carlos Martins e Leomir; Maurício (Hêider), Nilson e Edu.
Técnico: Abel
Local: Fonte Nova (Salvador)
Juiz: Romualdo Arppi Filho-SP
Público: 90.502
Gols: Leomir, aos 19 e Bobô, aos 36 minutos do 1° tempo e Bobô, aos 5 minutos do 2° tempo
Cartão Amarelo: Nenê
Expulsão: Nenê , aos 38 do 2° tempo

Campeão dos Campeões - 19/02/89



O Bahia foi a Porto alegre para a grande decisão e , desde o início, jogou como um campeão: aberto, no ataque, com amor à camisa. O Inter teve duas chances no 1° tempo, mas estava descontrolado e inseguro. O Bahia aproveitou a fragilidade do time gaúcho e partiu para cima. Conseguiu manter o resultado mais do que favorável de 0x0: O Bahia é consagrado campeão do Campeonato.

Internacional 0x0 Bahia

Internacional: Taffarel, Luís Carlos Winck, Norton, Aguirregaray e Casemiro; Norberto, Luis Fernando e Luís Carlos Martins; Maurício(Hêider, Nilson e Edu (Diego Aguirre).
Técnico: Abel
Bahia: Ronaldo, Tarantini, João Marcelo, Claudir (Newmar) e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil e Bobô (Osmar); Zé Carlos, Charles e Marquinhos.
Técnico: Evaristo de Macedo
Local: Beira-Rio (Porto Alegre)
Juiz: Dulcídio Wanderley Boschilla- SP
Público: 79.598
Cartões Amarelos: Norberto, João Norberto e Gil


















































































































































































sexta-feira, 11 de março de 2011

Torcida do Remo


Clube do Remo

Clube do Remo é uma agremiação esportiva de Belém, capital do estado do Pará, fundada a 5 de fevereiro de 1905.
O Remo nasceu a partir da ideia inicial de sete atletas em criarem um novo clube, pois estavam descontentes com o Sport Club do Pará, e com a ajuda de mais 13 pessoas, foi fundado com o nome de Grupo do Remo e refundado em 1911. Em março de 1914 foi aprovada a denominação de Clube do Remo, já que o clube tinha como objetivo praticar outros esportes como o futebol que, junto com o remo e a natação, tornou-se o carro chefe do clube e que movimenta milhões de adeptos.
O Remo apresenta o maior patrimônio do Norte do Brasil. É proprietário do Estádio Evandro Almeida, que já foi considerado o único estádio com condições de abrigar partidas pelo Campeonato Brasileiro de Futebol. Mas o maior patrimônio que o clube tem é, sem dúvida alguma, a sua torcida que já foi recordista de público entre todas as divisões nacionais no ano de 2005. De acordo com a pesquisa do Ibope em 2004, o Leão tem a maior torcida do Norte e a 16º do Brasil, com mais de 1.300 milhão torcedores espalhados pelo país.
É o clube de maior tradição do Norte e um dos maiores da região. Ostenta grandes façanhas de nível nacional para a região (boas campanhas na Copa do Brasil de 1991 e Série A de 1993), títulos (Série C de 2005 e 42 Campeonatos Paraenses de Futebol), além de ser o clube nortista mais bem posicionado no Ranking da CBF e obtem a maior torcida da Região Norte, sendo, inclusive, apelidado pela crônica esportiva paraense como O Mais Querido.



] História

Uma cidade pacata de pouco mais de 100 mil habitantes. Era Belém do início do século XX, e o Estado do Pará tendo uma população com menos de 500 mil pessoas. O intendente (espécie de prefeito da época) Antonio Lemos começava a modernizar a cidade. Ele foi buscar inspiração em Paris, onde o urbanista Haussmann implementara um plano que se caracterizava pela criação de uma vasta rede de grandes artérias, cortando a cidade por bairros centrais e zonas periféricas. Paralelo a isso, desenvolve uma política de serviços públicos com a implantação de sistema viário e saneamento,construção de mercados, feiras livres, estações ferroviárias, hospitais e áreas verdes. É nesse clima de transformação urbana que nasceu o Grupo do Remo nos primórdios de 1905
No início do século XX, o remo era o principal esporte praticado no Brasil, tanto que grandes clubes existentes hoje em dia no futebol nacional são oriundos de grupos formados em prol da regata. No Pará as competições eram realizadas às margens da Baía do Guajará, sempre atraindo grandes públicos para as principais competições. Entre as melhores equipes de regata estava o Sport Club do Pará, sempre vencendo etapas e lançando atletas para o cenário esportivo.
Apresentando algumas discordâncias da organização do Sport Club do Pará, alguns atletas decidiram se separar e enfrentar a fundação de um novo clube; nascia ali o Grupo do Remo. O basta foi dado momentos antes de uma regata, quando os atletas formavam as guarnições onde estava presente Victor Engelhard, Raul Engelhard, Eduardo Cruz e José Henrique Danin. A eles se juntaram Vasco Abreu, Eugênio Soares, Narciso Borges e Jean Marechal.
O nome foi sugestão de Raul Engelhard que estudava na Europa, no entanto foi contrariado, já que na época, remo lembrava logo a catraia, pequena embarcação a remo ou à vela tripulada por um só homem. Raul explicou a sugestão aos demais companheiros se lembrando de um clube da Inglaterra denominado de Rowing Club, e assim ficou Grupo do Remo.
O Grupo do Remo inaugura no dia 16 de abril de 1905 a quilha de sua primeira embarcação, que viria a ser uma baleeira. A quilha é parte inferior do casco do barco sobre a qual repousa a estrutura. A embarcação media 9 m de comprimento, por 1,10 m de largura, tendo 1,10 m de boca por 50 cm de pontal. Tudo isso foi construído no estaleiro J. M. Nunes no Beco do Carmo, em Belém.
No dia 9 de junho de 1905, foi publicado no "Diário Oficial" do Estado ano XV, n°4049, o Estatuto do maior clube do Norte do Brasil, o Clube do Remo. A publicação mencionava o nome dos 20 fundadores do Clube do Remo: José Henrique Danin, Raul Engelhard, Roberto Figueiredo, Antônio La Roque Andrade, Vitor Engelhard, Raimundo Oliveira da Paz, Antônio Borges, Arnaldo R. de Andrade, Manoel C. Pereira de Souza, Ernestino Almeida, Alfredo, Vale, José D. Gomes de Castro, José Maria Pinheiro, Luiz Rebelo de Andrade, Manoel José Tavares, Basílio Paes, Palmério T. Pinto, Eurico Pacheco Borges, Narciso F. Borges, Heliodoro de Brito.
Enquanto isso os integrantes do Clube traziam da Europa o que de mais moderno existia até então para a prática do esporte. No início do mês de outubro ainda de 1905, o clube inaugurava a sede localizada na rua Siqueira Mendes tendo fundo para a Baía do Guajará. Nesta ocasião foi inaugurada a primeira embarcação do Remo denominada de Tibiriçá.
Estruturado e com ânsia para disputar uma competição, os atletas ficaram eufóricos quando souberam que seria disputada uma regata no dia 16 de novembro de 1905, no entanto os organizadores eram membros do Sport Club do Pará, estabeleceram regras que impossibilitaram o Remo de participar. Para os já torcedores e admiradores foi divulgada nota através da imprensa explicando o golpe que o clube sofreu. No entanto momentos antes do início das provas o Remo lançou na Baía uma lancha rebocando 4 embarcações com uma faixa trazendo a seguinte frase: excluídos do campeonato.
Em 1907 a garagem náutica do clube passou a ser na atual Boulevard Castilho França, nº 79. Neste momento já eram 9 embarcações, entre elas um out-riggers a 4 remos out-riggers a 2 remos importados da Alemanha.

] Extinção e reorganização

O desembargador Alfredo Barradas determinou através de assembléia geral, realizada no dia 14 de fevereiro de 1908, que o Remo seria extinto devido alguns associados estarem acordados com o Sport Club do Pará. Estes associados não foram citados o que abriu procedente para um recurso.
Foi quando, em 15 de agosto de 1911, Antonio Silva, Cândido Jucá, Carl Schumann, Elzaman Magalhães, Geraldo Motta, Jayme Lima, Norton Corllet, Oscar Saltão, Otto Bartels e Palmério Pinto se movimentaram para uma reestruturação, promovendo o ressurgimento do Clube do Remo, que viria se tornar brevemente em monumento esportivo do Estado e um patrimônio do esporte brasileiro.
Com a ajuda da Liga Marítima, os atletas transportaram as embarcações, até então escondidas em um galpão de propriedade de Francisco Xavier Pinto, para a sede do clube, onde posteriormente se organizou uma grande festa. No dia 16 de novembro deste mesmo ano, o Clube do Remo conquistaria seu primeiro título estadual na regata.
A conquista mais importante da regata azulina veio no ano de 1934. Com o título do troféu Lauro Sodré (campeonato paraense) conquistado pela terceira vez consecutiva, o Remo conseguiu a posse definitiva do valioso troféu que hoje ocupa lugar de destaque na galeria da sede social.

] 1913 - O futebol para o Clube do Remo

O futebol ainda não era paixão nacional, na verdade o esporte acabara de chegar no estado e os atletas davam preferência para as provas náuticas. No entanto com o passar do tempo e o aprimoramento das técnicas, o Clube do Remo conseguiu formar sua equipe, claro que não era nada de encher os olhos, mas logo mostrou competência para conseguir bons resultados no esporte. A primeira partida disputada foi no dia 21 de abril de 1913, contra o Guarany Futebol Club, o placar terminou 0x0. O primeiro RexPa realizado foi no dia 10 de junho de 1914 no estádio da firma Ferreira & Comandita e deu Leão 2x1.

] Futebol do passado

A época do futebol amador do Pará contando com a participação do Clube do Remo, começa a partir de 1913, ou seja, oito anos após a fundação azulina (1905). E se prolonga até a metade do dos anos 1940, quando considera-se o marco do profissionalismo com os primeiros jogadores registrados assinando contratos tendo vínculo empregatício com os clubes.
O início das atividades aconteceu em 1908 com o extinto União Sportiva ganhando os dois primeiros títulos, sendo que um deles com o intervalo de um ano (1909). Depois disso, o campeonato só voltaria a ser disputado em 1913 já com a inclusão do Remo. É quando o Leão dá a largada para um título inédito até hoje no futebol paraense: HEPTA campeão - 1913 a 1919.
Formação do Remo ano a ano:
1913- Bernardino; Mota e Infante; Carlito, Aimée, Lulu; Chermont,; Rubilar, Antonico, Nahon e Dudu.
1914- Corinto; Monard, Lulu; Galdino, Macedo, Carlito; Infante, Chermont, Antonico, Rubilar e Bibi.
1915- Corinto; Lulu, Duca; Bordalo, Armindo, Infante; Ludgards, Chermont, Antonico, Rubilar e Baleia.
1916- Soalheiro; Duca, Lulu; Bordalo, Armindo, Carlito; Curió, Dudu, Macedo, Infante e Rubilar.
1917- João; Lulu, Armínio; Formigão, Bordalo, Carlito; Rubilar, Chermont, Dudu, Cícero e Ludgard.
1918- Francelísio; Rickenberg, Lulu; Formigão, Bordalo, Onias; Ludgard, Cícero, Antonico; Dudu e Américo.
1919- Francelísio; Rickenberg Lulu; Formigão, Bordalo, Onias; Ludgard, Cícero, Dudu, Ratinho e Américo.
O grande nome do Remo naquela época foi Lulu, o único jogador a disputar os sete títulos daqueles anos em que o Leão foi seguidamente campeão. Um longo seriado, até hoje, não suplantado por qualquer adversário. Ele jogava em várias posições da defesa. Outro nome laureado daquele tempo remoto é o de Rubilar, um dos atletas mais versáteis que o Remo já teve. Ganhou o Penta - 1913/14/15/16/17. Não menos famoso era o goleiro Francelísio, campeão em 1918/19/24/25/26. Na década de 1930, são destaques Evandro Almeida, que deu nome ao estádio Baenão; Barradas, Samico, Osvaldo, Trindade, Vavá, Evandro do Carmo, Sabóia e a dupla de atacantes pela ala esquerda, famosa durante muitos anos: Capí e Vevé, sendo que este jogou pelo Flamengo e na Seleção Brasileira.
Na década de 1940 o zagueiro Coelho, Orlando Brito, Poeira, Bendelaque, Sabóia, além do goleiro Orlando são os maiores destaques.
Foram 14 títulos em 32 anos de disputas.
Campeonatos
1913 / 1914 / 1915 / 1916 / 1917 / 1918 / 1919 / 1924 / 1925 / 1926 / 1930 / 1933 / 1936 / 1940 / 1949

[editar] Futebol profissional

[editar] Década de 1950

Em 1950 o Leão conquistou o Bi (1949/1950), mas o maior destaque vai para o Tricampeonato (1953/1954/1955), quando a música Paraíba masculina / mulher macho / sim senhor de Luís Gonzaga fazia sucesso no Brasil inteiro. O jornal semanário "Flash", integrado ao grupo da extinta "Folha do Norte" era dirigido por Ivan Maranhão, já falecido. Irreverente, panfletário e principalmente inovador, quando o Leão alcançou o último título (1954) ganhando o jogo final contra o maior adversário o editor do jornal, o carioca Pery Augusto, deu a manchete da primeira página: REMO, TIME MACHO, SIM SENHOR! A torcida azulina a partir daí cantava nos estádios a adaptação da música de Luiz Gonzaga que virou refrão por muito tempo nos jogos do Leão Azul: Re-mo, Re-mo, Time macho, sim senhor.Década de 1960
Na década de 1960 o Remo ganhou apenas três títulos estaduais (1960, 1964 e 1968). No título de 1960 teve um fato inusitado: O Leão Azul teve de conquistar duas vezes a mesma competição. Na decisão, os azulinos derrotaram a equipe do Avante, que nesse ano tornava-se a primeira equipe do interior a disputar o Campeonato Paraense da 1º Divisão. Na metade do ano, um recurso no Supremo Tribunal de Justiça Desportiva obrigou o time a voltar a campo e decidir com o Paysandu o título. Após a conquista do título, a mídia carimbou o ineditismo do feito: "Remo, Duplo Campeão".
O Remo já havia se consolidado no cenário estadual. Com o título de 1960, o Remo garantiu a sua vaga na Taça Brasil de 1961, competição que voltaria a disputar em 1965. Na campanha de 1961, os azulinos eliminaram a equipe do Moto Club de São Luís mas pararam na forte equipe do Fortaleza Esporte Clube. Quatro anos mais tarde, o Leão novamente estava disputando o torneio nacional, dessa vez eliminando o Nacional do Amazonas e o Sampaio Corrêa mas não conseguiu passar pelo Náutico.

[editar] Década de 1970

A primeira metade da década de 1970 foi chamada de "Era Alcino", em homenagem ao Alcino, maior destaque do Remo na época e até hoje considerado maior ídolo do Leão Azul Paraense. O atacante era a própria imagem do gol, tanto que em apenas seis anos, Alcino marcou 158 gols, tornando-se o segundo maior artilheiro da história remista.
No entanto o "Negão Motora", como Alcino era chamado, teve maior destaque no tricampeonato de 1973, 1974 e 1975, onde sagrou-se artilheiro em todas as edições. O curioso é que todos os três campeonatos foram conquistados de maneira invicta, tornando o Clube do Remo como o único clube do Brasil a obter tal façanha.
Em seguida, os times-bases desse feito histórico do Clube do Remo:
  • 1973 - Campeão invicto com: Dico; Augusto, Edgar, Rui e Cuca;Elias e Tito; Caito Roberto, Alcino e Lindóia Técnico: Paulo Amaral.
  • 1974 - Bicampeão invicto com: Dico; Rosemiro, China, Rui e Cuca; Elias, Nena e Caito; Roberto, Alcino e Neves. Técnico: Paulinho de Almeida.
  • 1975 - Tricampeão invicto com: Dico; Rosemiro, Dutra, Rui e Cuca; Elias e Mesquita; Prado, Roberto, Alcino e Amaral. Técnicos: Aloísio Brasil e Cléber Camerino.
Já a segunda metade da década de 1970 foi chamada de "Era Bira". Logo depois da saída de Alcino para o Grêmio, a diretoria remista trouxe rapidamente o atacante Bira que não demorou muito para cair nas graças da fanática torcida azulina. Do mesmo modo que Alcino, Bira sabia fazer gols, tanto que durante a sua passagem pelo clube azul-marinho, o atacante marcou nada mais, nada menos que 115 gols, além de trazer outro tricampeonato para o Leão (1977, 1978 e 1979).
Vice-campeão da Série B
Em 1971 o Remo sagrou-se vice-campeão brasileira da 1º Divisão, que hoje equivale a 2º, após perder o título para o Villa Nova-MG. O time base do Remo formava com Dico, Jorge Mendonça, Edair, Valdemar, Edílson; Tito, Jeremias (Alcino), Carlitinho; Ernani, Robilota e Neves. O treinador era François Thym.
Torneio Seletivo Paraense
Remo 0 – 0 Tuna
Remo 0 – 1 Paysandu
Remo 4 – 0 Sport Belém
Belém 0 – 1 Remo
Tuna 0 – 0 Remo
Paysandu 0 – 2 Remo
Série B - Final
Remo 1 – 0 Villa Nova
Villa Nova 3 – 0 Remo
Villa Nova 2 - 1 Remo
Remo vice-campeão da Série B de 1971.
Estréia na Série A
O ano de 1972 foi inesquecível para a história do futebol paraense. Foi o ano da primeira participação de um time do Estado no Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão, devido ao vice-campeonato da Segunda Divisão de 1971. Ao final do campeonato o Clube do Remo alcançou o excelente 17º lugar entre 26 equipes. O Leão estreou contra a equipe do Vitória no Estádio Fonte Nova em Salvador.
Campanha
  • 25 partidas
  • 5 vitórias
  • 15 empates
  • 5 derrotas
  • 21 gols próprios
  • 20 gols sofridos
As cinco vitórias azulinas:

[editar] Década de 1980

Após a fartura de títulos nos anos 1970 (6 estaduais), o Remo ainda chegou a conquistar o certame de 1986, mas passou por uma fase de acúmulos de dívidas, o que levou o presidente Ubirajara Salgado a investir nas categorias de base. Surgia, em 1988, o chamado "Esquadrão Cabano", denominação da mídia para a garotada do Leão. Os jovens atletas mostraram a sua qualidade e conquistaram um grande tricampeonato (1989/1990/1991) e que serviu de base para o time remista que conquistaria 8 títulos estaduais na década seguinte.
Vice-campeão da Taça CBF
Em 1984 o Clube do Remo conseguiria vice-campeonato nacional, ao acabar como 2º colocado na Taça de Prata ou Taça CBF, como também era chamada, e que hoje equivale como a Segunda Divisão. A Taça de Prata de 1984 reuniu 32 clubes de todo o Brasil. Os jogos eram eliminatórios em sistema de ida e volta. Na final, o Remo perdeu o título para a equipe do Uberlândia Esporte Clube.
Na Série B de 1984, o Clube do Remo conquistou 13 pontos em 10 jogos sendo 5 vitórias, 3 empates e 2 derrotas, 13 gols prós e 7 contra

[editar] Década de 1990

Apelidada por muitos como a "Década de Ouro" do futebol remista, pois o clube conquistaria nada menos que 8 títulos em um período de 10 anos. Após o tricampeonato (1989/1990/1991), o Remo fez uma pequena pausa em 1992, e voltou com tudo para os próximos 5 anos de títulos consecutivos.
O pentacampeonato conquistado em 1997, como arremate de um feito que foi pavimentado com os títulos de 1993 (invicto), 1994, 1995 (invicto) e 1996, inclui-se dentre as conquistas históricas do Clube do Remo, inclusive porque inédito na era profissional do futebol paraense. No ciclo amadorista do campeonato estadual, o Leão Azul já conquistara um pentacampeonato, com os títulos consecutivos de 1913, 1914, 1915, 1916 e 1917, parte da jornada do hepta campeonato conquistado com os títulos de 1918 e 1919. Ainda na era do amadorismo, o arqui-rival Paysandu obtivera um penta campeonato, com as conquistas consecutivas de 1942 a 1947, intercalada pelo ano de 1946, quando o campeonato estadual não foi realizado.
Na era profissional do futebol paraense, o pentacampeonato construído como os títulos obtidos entre 1993 e 1997 é inédito e se inscreve como um dos feitos históricos do Leão Azul. Com um detalhe: os títulos de 1993 e 1995 foram conquistados de forma invicta
1993 foi inesquecível para a torcida do Remo. O motivo foi a sétima colocação na classificação geral do Campeonato Brasileiro da Série A. O clube formou um forte time e conseguiu chegar ao octogonal entre 32 equipes. Durante a campanha foram disputados 22 jogos, sendo nove vitórias, três empates e dez derrotadas.
O título estadual de 1999 teve um brilho todo especial para a torcida azulina. O motivo é que com a conquista, o Clube do Remo passava a somar o maior número de títulos estaduais. Além do que, na partida decisiva, o Remo derrotou o Paysandu por 1 a 0, com um gol de Aílton aos dois minutos do segundo tempo.

[editar] Anos 2000

Após conquistar o certame de 2003, o Leão faria história ao se tornar o primeiro time na era do profissionalismo paraense a ser campeão paraense com 100% de aproveitamento em 2004. O campeonato foi disputado em dois turnos de pontos corridos onde quem somasse o maior número de pontos seria o campeão. A conquista começou e terminou com vitória em cima do Paysandu. A primeira no dia 25 de janeiro, abria o certame paraense e o Leão não teve pena, 1 a 0. Daí para a frente o Remo enfrentou algumas equipes bem formadas no interior do estado, como Castanhal e o Águia de Marabá, mas não deu chances aos adversários. Até então com uma bela campanha, o título seria uma questão de tempo. No dia 4 de abril, mais um duelo entre Remo e Paysandu no Mangueirão lotado, no final Remo 2 a 0. O clube conquistava o 40º título estadual e se tornava o único campeão com 100% de aproveitamento.
Campeão Brasileiro da Série C
Após o rebaixamento na Série B de 2004 o Leão Azul estreava na Série C em 2005. Os azulinos caíram no Grupo 3, classificando-se em primeiro lugar para a fase eliminatória. Jogos realizados:
Na fase eliminatória o Remo teve que disputar três mata-matas.
O Leão classificou-se para o quadrangular final da competição. Os dois melhores iriam ascender a Série B de 2006.
O título da Série C de 2005 foi decidido no saldo de gol. Na classificação final do quadrangular o Remo terminou com 10 pontos, seguido do América-RN também com 10 só que com um gol a menos de saldo, terminando como o vice-campeão da competição. O Ipatinga-MG terminou em terceiro e o Novo Hamburgo-RS em quarto. Remo e América-RN subiram para a Série B em 2006.
2007 - atual
Os últimos títulos estaduais do Remo foi o bicampeonato de 2007 e 2008. Em 2007, o Remo começou muito mal o campeonato, mas aos poucos foi se recuperando e chegou a final contra a Tuna Luso Brasileira, quando ganhou o primeiro jogo pelo placar de 4 a 0 e empatou o segundo em 0 a 0. Da mesma forma que o ano anterior, o Remo iniciou muito mal no Paraense, tanto que no primeiro turno ficou em 7º lugar. Mas no segundo turno, os azulinos fizeram uma campanha impecável e chegaram a final contra o Águia de Marabá Futebol Clube, sagrando-se campeão paraense de 2008 para mais de 32 mil remistas presentes no Mangueirão.
Mas como a história dos clubes não é feita somente de alegrias o Remo sofreu em 2007 o segundo rebaixamento para a Série C em pouco mais de 3 anos, atolado em dívidas, jogadores e funcionários do clube insatisfeitos com os atrasos de salários constantes e a possibilidade de vender sua sede para sanar suas dívidas, foram algumas das razões que culminaram com o rebaixamento do time que foi sacramentado com uma derrota de 2 a 1 o Ituano no Estádio Municipal Doutor Novelli Júnior. Agora o Clube do Remo foi desclassificado da Série C do Brasileiro de 2008, sendo derrotado pelo Rio Branco Football Club do Acre. Em 2009 o Clube não conseguiu a vaga para a Série D. Já em 2010 o Leão ficou com a 3º posição no certame estadual, conquistando a vaga para a Série D. Caiu no Grupo A1, junto com Cametá Sport Club (Pará), América Futebol Clube (Amazonas) e Cristal Atlético Clube (Amapá). Após se classificar em primeiro do grupo, o Remo foi eliminado pela equipe do Vila Aurora.

[editar] O Remo na Copa do Brasil

Quando o assunto é Copa do Brasil, o Clube do Remo certamente é lembrado. O motivo é que o Remo é um dos clubes que mais participaram da competição, 20, só perdendo para o Clube Atlético Mineiro com 21 participações. O Leão Azul só não disputou a Copa do Brasil em duas ocasiões na primeira edição, em 1989 e 2007. No demais o Remo chegou uma vez na semifinal (1991), três vezes na terceira fase, por nove ocasiões na segunda fase e por seis vezes não passou da primeira, tendo ficado também uma vez na fase seletiva.
A melhor de todas as campanhas remistas, entretanto, aconteceu em 1991, quando chegou à semifinal da competição sendo eliminado pelo Criciúma Esporte Clube, que naquele ano foi o campeão do certame. O time catarinense era dirigido por Luiz Felipe Scolari, àquela época ainda era anônimo no futebol brasileiro. Ele praticamente iniciava a carreira de treinador. O Remo era comandado por Pulinho de Almeida, que em outras temporadas, já passara pelo Baenão, ganhando inclusive dois campeonatos estaduais para o Mais Querido. Nesse ano o Leão conseguiu o feito de eliminar o Club de Regatas Vasco da Gama no estádio São Januário empatando em 1 a 1, tendo também igualado o placar em Belém em 0 a 0 no primeiro jogo.
Campanha da Copa do Brasil de 1991:
  • O time azulino tinha como formação básica; Samuel; Paulo Verdun, Chico Monte Alegre, Belterra e Ney; Emiliano, Varela e Edmilson; Thiago, Edil e Bebeto.
Em 1996 um jogo que não sairá tão cedo da memória da torcida azulina, o empate em 1 a 1 contra o Corinthians, jogo válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Depois de empatar em 0 a 0 no primeiro jogo em São Paulo, o Remo só precisava de uma vitória simples aqui no Mangueirão para avançar. O Remo vencia o jogo por 1 a 0, com gol do lateral esquerdo Júnior, até que o atacante Castor do Remo que havia entrado no segundo tempo no lugar de Zedivan, marcou um golaço, só que contra, empatando o jogo para o Corinthians e dando números finais ao jogo. O Mangueirão recebeu nesse dia um público superior a 32 mil pagantes. Mesmo eliminado, o Remo terminou a competição em 13º lugar.
Em 2001 outra façanha do Leão Azul na competição anual: repetindo o placar de Belém – 2 a 1 – o Remo desclassificou o Botafogo, jogando no Maracanã, na noite de 11 de abril. O atacante Welbert marcou o primeiro gol aos 6 minutos do primeiro tempo e Cametá ampliou o marcador aos 22 minutos da mesma etapa em certeira cabeçada endereçada à meta alvinegra. O Botafogo só diminui o escore aos 27 minutos do segundo tempo na cobrança de penalidade máxima.
Outro grande feito remista na competição da CBF foi em 2003, quando o Leão Azul eliminou o Internacional, embora perdendo o jogo por 2 a 1 no Estádio Beira-Rio. No Baenão, na Primeira partida, o Remo venceu por 1 a 0. Mas pelo saldo de gols (3 a 2 nos dois confrontos) o time gaúcho, considerado uma equipe copeira, tanto dentro como fora do país, foi desclassificado.
A pior performance foi a de 2004, quando o time azulino foi eliminado logo no segundo jogo, em Belém, pelo Palmas (TO).

[editar] Símbolos

[editar] Escudo

O primeiro escudo do Remo era muito diferente do atual. O escudo tinha um formato circular em branco, semelhante a uma bóia salva-vidas, sendo que na parte superior vinha escrito Grupo do Remo, tendo ao centro de um fundo azul-marinho um par de remos cruzados sobrepostos as iniciais G e R entrelaçadas num monograma branco.
O escudo atual passou a ser utilizado a partir de 1911, ano de reorganização do clube. O escudo apresenta um formato curvilíneo na cor azul-marinho, tendo ao centro as iniciais C e R entrelaçadas em monograma branco, trazendo 6 estrelas, sendo 5 douradas que representam cinco tricampeonatos estaduais (24, 25, 26; 52, 53, 54; 73, 74, 75; 77, 78, 79 e 89, 90, 91) e uma prata em homenagem ao título nacional da Série C de 2005[3].

[editar] Uniforme

Desde que surgiu, o Clube do Remo apresenta o azul-marinho e o branco como suas cores principais. Sendo assim os uniformes de todas as modalidades do clube adotaram de maneira predominante o azul-marinho com detalhes em branco. Aliás, o branco também é utilizado de forma predominante no segundo uniforme, que neste caso apresenta detalhes em azul-marinho. No futebol o uniforme1 é composto de camisa azul-marinho, calcão e meias brancas, já o segundo uniforme apresenta camisa branca, calcão e meias azuis. Entretanto o uniforme utilizado na primeira partida de futebol do clube era composto de camisa listrada horizontalmente em azul-marinho e branco, calção branco e meiões na cor azul-marinho.
Nas demais modalidades os uniformes passam por uma avaliação e aprovação do Conselho Deliberativo. Atualmente a Penalty é a fornecedora oficial dos materiais esportivos utilizados pelos atletas do Leão[4].

[editar] Jogo

  • 1º - Azul com detalhes brancos.
  • 2º - Branco com detalhes azuis.
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time

1º Uniforme
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time

2º Uniforme

[editar] Goleiros

  • Cinza com detalhes brancos;
  • Preta com detalhes brancos;
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time

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Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time

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[editar] Treinamentos

  • Camisa verde com detalhes azuis, calções e meias azuis;
  • Camisa branca com detalhes azuis, calções e meias azuis;
  • Camisa azul com detalhes brancos, calções e meias cinza.
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time

Jogadores nº1
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time

Jogadores nº2
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time

Comissão Técnica

[editar] Patrocinadores

Temporada 2010:

[editar] Material esportivo

[editar] Centenário

Em comemoração aos 100 anos do clube, a Finta lançou uma linha exclusiva e limitada de camisas douradas com detalhes em azul-marinho. Vale-se ressaltar que o maior jogador de futebol de todos os tempos, Pelé, quando veio jogar em Belém em 1965, vestiu o manto sagrado azulino.

[editar] Camisa histórica de 1926

Em 2010, a loja oficial do Remo, a Remo Store, em parceria com marca esportiva Pieri Sports, lançou um modelo retrô homenageando o tricampeonato paraense (1924/1925/1926)

[editar] Bandeira

No esporte a ideia é representar e identificar o clube pela qual os torcedores festejam. A bandeira do Clube do Remo foi criada pelos torcedores que acompanhavam as provas náuticas, sendo inclusa no Diário Oficial do Estado - Ano XV de nº 4049 como um retângulo azul-marinho, que no centro apresentava uma âncora branca em sentido oblíquo, circulado por 13 estrelas da mesma cor. Atualmente a bandeira do Clube do Remo é toda azul-marinho tendo o escudo do clube localizado na parte superior esquerda[5].

[editar] Mascote

Ver página anexa: Lista de mascotes de futebol
A mascote do Clube do Remo é o Leão[6]. O animal foi escolhido em 1944, pelo saudoso jornalista Edgar Proença. Na ocasião o Remo tinha acabado de ganhar do São Cristóvão (Rio de Janeiro) por 1 a 0 na data de 30 de janeiro e, reportando-se a vitória, o jornalista transcreveu a seguinte parte no jornal "O Estado do Pará" um dia após a partida:
"Como um verdadeiro Leão Azul de garras aduncas, o Clube do Remo foi a própria alma da cidade"
Edgar Proença
A partir de então o Leão tornou-se a mascote oficial do clube. A relação entre o animal e o clube é tão grande que no gramado do Estádio Evandro Almeida existe uma estátua de um Leão Azul em tamanho natural.

[editar] Flâmula

Objeto utilizado como forma de homenagear adversários antes do início das partidas independente do esporte. A flâmula azulina é de forma triangular na cor azul-marinho e no centro apresenta o escudo oficial do clube, abaixo do escudo vem escrito "Clube do Remo"[7].

[editar] Hino

O hino oficial do Clube do Remo foi lançado em 1941. O poeta Antônio Tavernard adaptou a marcha carnavalesca de Emílio Albim, trocando 30 palavras, para representar o Clube do Remo em um hino que seria executado nas grandes vitórias do clube, surgindo o Hino dos Atletas Azulinos. O bloco carnavalesco era os Cadetes Azulinos foi criado em 1933 e era formado por atletas, associados, dirigentes e torcedores que percorriam as principais ruas da cidade com destino a Praça da República. O hino foi publicado pela primeira vez no jornal "O Estado do Pará", edição de 04 de fevereiro de 1941[8].

Apelido O filho da glória e do triunfo

Dia 15 de agosto de 1931, o poeta Antônio Tavernard, o mesmo que fez a composição do ^hino do Clube do Remo, escreveu um artigo no jornal "A Folha do Norte', reportando-se sobre glórias e história do leão azul. Tarvernard finalizou sua escrita com a seguinte expressão: "Ave, Clube do Remo, filho da glória e do triunfo!". Até hoje, com esta denominação o clube é conhecido.[9]

] O Mais Querido

Em 1947, o jornal "A Vanguarda" promoveu concurso para que se conhecesse o clube mais querido de Belém.[10][11]
Os leitores do jornal preenchiam cupons e colocavam nas urnas. Depois de meses de promoção, as urnas foram abertas dia 4 de Dezembro de 1947. A contagem dos votos foi apurada e o concurso assim se classificou:
1° Clube do Remo - 43.038 votos
2° Paysandu - 39.639 votos
3° Recreativa Bancrévea - 26.429 votos
4° Sete de Setembro - 5.796 votos
5° União Esportiva - 4.949 votos
6° Tuna Luso - 3.476 votos
  • Foram votados 53 clubes da capital.
O Clube do Remo recebeu o bronze "A província do Pará" pela vitória que o consagrou como o Mais querido clube de Belém.

O Clube de Periçá

O nome de Periçá, hoje escondido nos devãos da História, era Carlos Ferreira Lopes, nascido em 18 de outubro de 1898, filho do Juiz de Direito, Jorge Victor Pereira, ex-Intendende de Cametá. Foi daqueles "atletas completos", razão pela qual seu apelido está sempre associado ao clube que defendeu com bravura, tanto que perdura o Clube do Remo como o Clube de Periçá.
Periçá morreu no dia 23 de maio de 1921, conforme conta o saudoso cronista Edyr Proença, em transcrição no livro "A Enciclopédia do Futebol Paraense", do jornalista Ferreira da Costa, edição de 2000, "numa prova de mergulho que participava na Baía do Gujará, demorando demais debaixo d’água, sendo retirado ainda com vida, isso em 15/05/1921, falecendo no Hospital Beneficente Portuguesa, causando comoção na cidade. Ele foi jogador de futebol, remador, nadador, participando de prova de resistência de capacidade pulmonar. Foi um remista até debaixo d’água". Periçá, um apelido para sempre unido ao Clube do Remo, "o filho da glória e do triunfo", virou mito.[12][13]

Torcida

Um time que consegue galvanizar todos os segmentos sociais: povão, classe média e elite, incluindo os emergentes. O Leão Azul é o clube da Maioria do povo paraense. E, por isso mesmo, a eterna denominação de Mais Querido - que ficou gravada no imaginário popular - reflete uma das realidades do nosso futebol, basicamente dividido entre duas bandeiras. A azul-marinho, porém, tem a preferência da maioria dos paraenses.
Fenômeno Azul - Uma mostra dessa paixão aconteceu em 2005, quando o Clube do Remo disputava a Série C nacional obteve a excelente média de 30.869 torcedores por jogo, superando equipes como Corinthians, Fortaleza e Flamengo, havendo jogos em que mais de 40 mil pessoas estavam presentes no Mangueirão. O apelido de Fenômeno Azul foi dado pelo repórter da Rádio Clube do Pará, Paulo Caxiado que faz a cobertura do dia-a-dia do Remo.[14]
No jogo contra a equipe do Nacional no dia 16 de outubro de 2005, mais de 45.000 pessoas compareceram para assistir ao jogo. Tamanha grandiosidade supreendeu até o técnico do time adversário, o ex-jogador da Seleção Brasileira de Futebol Luís Carlos Winck que fez uma declaração emocionada sobre o Fenômeno Azul:
"É inacreditável. Isso aqui nem parece a Terceira Divisão. Parece público de Copa do Mundo!"
Remo tem a maior torcida do Norte e a 16ª do Brasil - Com 1,3 milhões de torcedores, o Remo é o clube que tem a maior torcida do Pará e do Norte e a 16ª maior torcida do Brasil, segundo revela pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), por encomenda do jornal "Lance!", do Rio de Janeiro, cabendo aos bicolores o 17º lugar, com 1,1 milhão em todo o País. Realizada em 2004, essa foi a mais abrangente pesquisa do gênero já feita no Brasil. Estendendo-se por todas as regiões do País, nela foram ouvidas 7.207 pessoas a partir dos 10 anos de idade.[15]
Supremacia - A polarização divide os belenenses, contrapondo 46% de azulinos a 44,8% de bicolores, segundo revela pesquisa do Instituto Acertar. Nem as recentes conquistas do seu adversário histórico e o rebaixamento do clube para a Terceira Divisão do Campeonato Brasileiro foram capazes de minar a condição do Remo como um dos clubes de maior torcida de Belém. Uma pesquisa do Instituto Acertar, de Belém, divulgada por "O Liberal", jornal de maior circulação do Norte , aponta que os torcedores da capital paraense estão divididos na esteira da polarização entre o Remo e o Paysandu, que contrapõe 46% de azulinos a 44,8% de bicolores, o que estatisticamente significa um empate técnico, considerando a margem de erro. A pesquisa ouviu 420 pessoas, em uma mostra representativa da população de Belém, estratificada por cotas de sexo e idade.[16]
Remo tem a maior torcida do Norte entre os jovens - Na pesquisa feita pelo Ibope encomendada pelo diário "Lance" feita em 2010, mostra, além dos números totais, a preferência entre os torcedores mais velhos (com mais de 50 anos) e os mais jovens (entre 10 e 15 anos). Entre os times do Pará, o Remo é o único que aparece na pesquisa, na classificação por faixa etária: entre os torcedores mais jovens, o time azulino é o 18º colocado, com 1,1% dos pesquisados. Estes dados comprovam o crescimento da torcida, devido à faixa etária abordada - dos 10 aos 15 anos. O resultado coloca o Remo como dono de uma torcida que atualmente cresce mais do que, por exemplo, Fluminense (Rio de Janeiro), com 1,0%; Coritiba (Paraná), com 1,0%; e Botafogo (Rio de Janeiro), com 0,4%.[17]] Nação Azul
Nação Azul é o nome do projeto de "sócio-torcedor" do Clube do Remo. Criado em 2009 o projeto visa buscar uma maior proximidade entre o clube e o torcedor.[18]

Lista de torcidas

  • Torcida Remista
  • Pavilhão 6
  • Piratas Azulinos
  • Império Azul
  • Trovão Azul
  • Leões da Real
  • A.R.T.U.T.A
  • Remo Chope
  • Amigos Azulinos
  • Ver-o-Remo
  • Remulher (1º torcida feminina do Pará)
  • Camisa 33 (Barra Brava)

Patrimônio

Ao longo de sua existência, o Clube do Remo construiu um patrimônio imobiliário digno do seu tamanho e que hoje é utilizado para desenvolver atividades relacionadas ao dia-dia do clube assim como de seus sócios e atletas.
Tudo isso possibilita praticar as atividades esportivas tanto amadoras quanto profissionais em seu próprio espaço, como por exemplo, a natação no parque aquático, o vôlei, o basquete e o futsal no Ginásio Serra Freire e assim por diante. A estes se juntam ainda o Estádio de Futebol Evandro Almeida, popularmente conhecido como Baenão, a Sede Náutica que da fundo para a Baía do Guajará, local de treinamentos dos atletas de Remo e é claro a sede social onde funciona as atividades administrativas do Clube.
Tem ainda o que muitos considerariam como o maior e mais bonito patrimônio do Clube, a torcida, também conhecida como Fenômeno Azul. As dimensões são inimagináveis, não se sabe ao certo a quantidade mais entre tantas pesquisas já realizadas sempre foi apontada como a maior do estado, estando ainda entre as maiores do Brasil. Fato que comprova isso foi à média alcançada durante a disputa do Campeonato Brasileiro de Futebol da Série C onde a torcida atingiu a maior média de público entre todos os outros módulos do campeonato.

Sede Náutica

A primeira sede do Clube do Remo, a sede náutica foi construída na Travessa Siqueira Campos no bairro da Cidade Velha, com a compra de duas casas, em 19 de setembro de 1919. Durante muito tempo, essa também serviu como sede social do Clube, assim como serviu de garagem de barcos de regata, ainda hoje existente no térreo do prédio. Trata-se de um imóvel com 9,70 metros de frente por 68,70 metros de comprimento, tendo três níveis de piso, sendo o primeiro com uma área igual a 580 m², o segundo com 496 m² e o terceiro com 60 m². Ao fundo da sede passa a Baía do Guajará, local de treinamento dos atletas do clube.
As atividades por lá começam cedo, desde as 5h da manhã. Na copa os atletas tomam o café, complementado por frutas e sucos, para o sustento durante o treinamento. Em seguida começa o trabalho de alongamento para a entrada na água e daí para frente só restam remadas.
A sede comporta em sua estrutura uma mini-academia, com aparelhos básicos de musculação para os atletas e garagem para os barcos do Clube. Um processo de modernização vem acontecendo por lá, já que a diretoria pretende realizar um intercâmbio com equipes nacionais.
Atualmente o clube conta com todos os barcos considerados olímpicos: Skiff - 1X, Double Scull - 2X, Dois sem timoneiro - 2-, Dois com timoneiro - 2+, Quadriscull - 4X, Quatro sem timoneiro - 4-, Quatro com timoneiro - 4+, Oito - 8+, Yolle 4 e Yolle 8. Em média são gastos R$3.500 na manutenção dos barcos. Este recurso chega através de patrocínio e ajuda de alguns abnegados[19].

Parque Aquático

O parque aquático azulino funciona dentro da sede social do clube, localizada na Av. Nazaré. Foi inaugurado em 01 de fevereiro de 1959, pela Comissão de Construção, custando cerca de CR$3 milhões. No total são três piscinas, sendo duas com dimensões semi-olímpicas e uma destinada a natação infantil. Por lá são realizadas três modalidades esportivas, a natação, hidroginástica e o nado sincronizado. No espaço funciona ainda o departamento administrativo de natação, uma casa de bombas para o tratamento da água utilizada nas piscinas, academia e vestiários.[20]

[editar] Ginásio

O ginásio do Remo está em anexo à sede social do clube, no entanto, faz frente para a Av. Braz de Aguiar. Denominado de Serra Freire em homenagem a um remista histórico, com larga folha de serviços prestados ao clube, hoje o ginásio é palco para o desenvolvimento do esporte amador do Remo.
Apresenta uma quadra poliesportiva e capacidade para duas mil pessoas. Foi inaugurado em 1965, por ocasião dos Jogos Luso-Brasileiros, sendo na época um marco para a engenharia paraense. A arquibancada do ginásio até hoje preserva as características inaugurais, sendo ela toda em madeira da região.
O ginásio comporta ainda vestiários, salas administrativas e um prédio comercial com dois pavimentos. A obra leva a assinatura do engenheiro Evandro Bonna. Em 2010, passa por reformas devido a precariedades na estrutura do ginásio.

Sede Social

O Clube do Remo apresenta como sua sede social um belíssimo imóvel de 3.275m², localizado na Av. Nazaré, centro de Belém. Denominada de "Palácio Azul", lá é oferecida aos sócios e torcedores, uma imensa estrutura que permite a prática de várias atividades esportivas assim como recreativas. A sede social do Clube do Remo foi construída onde antes era o prédio do Sporte Clube do Pará. O imóvel foi adquirido em 11 de agosto de 1938 em um leilão e custou 150 contos de reis, na administração do Dr. Adriano Guimarães. Em 1955 o prédio foi totalmente reconstruído pelo engenheiro Arthur Carepa e seu amigo e auxiliar José Heimar Lacerda, sendo entregue em 1959.
A sede apresenta dois andares, no térreo funcionam as atividades administrativas do clube, a Remo Store onde são vendidos materiais oficiais e exclusivos do Remo e a administração da ATAR. No pavimento superior está o salão de festa, utilizado para grandes solenidades. Na entrada da sede ficam expostos os inúmeros troféus já conquistados pelo Remo nas mais variadas modalidades esportivas. O local oferece ainda restaurante, salão de jogos, bar, lanchonete e o salão Antônio Tavernard, onde ficam os grandes armários que guardam um dos maiores tesouros do Remo: seus troféus.
Como anexo se apresenta o Ginásio Serra Freire, onde são realizadas as atividades de futsal, vôlei e basquete pelos atletas do clube e o parque aquático onde acontece os treinamentos dos atletas da natação e do nado sincronizado. O acesso para a sede social, assim como para o parque aquático acontece sempre pela Av. Nazaré, para o ginásio em dias de competições a entrada acontece pela Av. Braz de Aguiar.

[editar] Estádio

A paixão pela bola aconteceu de forma repentina por parte dos brasileiros. Os clubes existentes na época se dedicavam basicamente aos esportes náuticos, mas com a chegada do esporte no país os grandes clubes logo trataram de formar suas equipes, sendo assim também com o Remo. Os jogos eram realizados em campos comuns, parecidos com os de pelada hoje em dia.
Só em 1917, mais precisamente no dia 15 de agosto o Remo inaugurou seu estádio de futebol. Medindo 110m de comprimento por 70m de largura e tendo ao seu redor uma arquibancada com capacidade para 2.500 pessoas. Existia ainda um pavilhão superior de 12m de comprimento por 6m de largura para associados e familiares. Com o desenvolvimento do esporte as acomodações já não suportavam grandes públicos em dia de jogo. Até que em 26 de maio de 1935 o Remo reestruturou o seu estádio com arquibancadas bem maiores oferecendo uma boa acomodação para os torcedores. Em 1940 o estádio recebeu 8 torres, cada uma com 4 refletores. A partir daí o Remo poderia mandar seus jogos à noite. O nome oficial do estádio é Evandro Almeida, em homenagem ao grande atleta que depois virou dirigente do clube e faleceu no dia 21 de maio de 1964.
O que se vê hoje é resultado de 3 anos de obras que foram concluídas em 1962. Foi ai que o estádio Evandro Almeida ganhou a forma que hoje se apresenta, sendo o primeiro no estado a ter vestiário com túneis para duas equipes e mais o dos árbitros. A inauguração do novo Baenão aconteceu diante da equipe do Ceará Sporting, 1x1 foi o resultado final.

[editar] Remo Store

Em 2009 o Clube do Remo fechou parceria com a empresa Gol Store. A Remo Store foi inaugurada dia 26 de Maio de 2009, e fica localizada dentro da sede social do clube, Avenida Nazaré, 962 no Bairro de Nazaré. Hoje, a Remo Store conta com mais de 100 produtos licenciados [21].

Rivalidade

Re-Pa

O maior rival do Remo é o Paysandu Sport Club, com quem faz o clássico Re-Pa, o clássico da cidade de Belém. Remo e Paysandu confrontam-se desde 10 de Junho de 1914, com vitória remista por 2 a 1. Nenhum outro clássico do Brasil foi jogado tantas vezes quanto este, o maior clássico da Região Norte do Brasil. Ver estatísticas abaixo:
  • Jogos: 708
  • Vitórias do Remo: 249
  • Vitórias do Paysandu: 220
  • Empates: 239
  • Gols do Remo: 928
  • Gols do Paysandu: 914
  • Maior goleada do Remo: 7 x 2, em 5 de março de 1939.
  • Maior goleada do Paysandu: 7 x 0 em 22 de julho de 1945.
(Último jogo considerado: Remo 3 x 1 Paysandu, 13 de Fevereiro de 2011, Campeonato Paraense de Futebol de 2011).

O Re-Pa na História do Parazão

  • Jogos: 316
  • Vitórias do Remo: 113
  • Vitórias do Paysandu: 94
  • Empates: 109
  • Gols do Remo: 379
  • Gols do Paysandu: 376
(Último jogo considerado: Remo 3 x 1 Paysandu, 13 de fevereiro de 2011, Campeonato Paraense de Futebol de 2011).

Remo x Tuna

Remo x Tuna é outro clássico da cidade de Belém. Remo e Tuna Luso confrontam-se desde 15 de Novembro de 1931, com empate em 0 a 0 - Jogo Amistoso.
Ver estatísticas abaixo:
  • Jogos: 452
  • Vitórias do Remo: 203
  • Vitórias da Tuna: 128
  • Empates: 121
  • Gols do Remo: 704
  • Gols da Tuna: 558
  • Maior goleada do Remo: 7 - 0 em 17 de maio de 1959
  • Maior goleada da Tuna: 6 - 1 em 20 de abril de 1941
No Campeonato Paraense: 219 jogos, 100 vitórias do Remo, 57 vitórias da Tuna e 62 empates.
(Último jogo considerado: Remo 1 x 3 Tuna, 18 de outubro de 2008, Copa do Centenário do Campeonato Paraense)

[editar] Outros esportes

[editar] Olympic pictogram Volleyball.png Vôlei

Ao mesmo tempo em que mantém sua tradição vencedora, o Remo trabalha para resgatar as modalidades que já tiveram dias melhores no clube. Depois de um hiato de cinco anos, seu vôlei feminino adulto voltou às quadras em 2005, o que é mais importante, desperta animadoras expectativas de repetir os resultados obtidos nas décadas de 1980 e 1990, quando estabeleceu uma hegemonia, nunca igualada, de 12 títulos estaduais consecutivos. Em 2010 a Seleção Paraense de Vôlei terminou em 3º lugar no Campeonato Brasileiro de Seleções Juvenil Feminino – 1º Divisão, detalhe: das 10 atletas que faziam parte da delegação, 8 são do Clube do Remo. Já no Voleibol masculino destaca-se o Heptacampeonato na categoria Adulta conquistado nos anos de 1954 a 1961.

[editar] Olympic pictogram Basketball.png Basquete

No idos de 1959 despontou uma das melhores equipes azulinas em todos os tempos. Craques iniciados nas divisões de base ascenderam ao primeiro time: Sérgio Paiva, Manolo, Carvalinho, Raulien, Edyr e Euclides Góes, Baziho, e Bené Cearense, foram mesclados à experiência de Horta, Maurício de Paula, Guilherme, Maia e Câmara e chegaram ao título inédito no Basquetebol paraense: HEPTACAMPEÃO! – 1959 / 1965.
Somente na última conquista (1965) o técnico mudou: Roberto Bastos substituiu Farias Junior.

[editar] Swimming pictogram.svg Natação

A natação do Clube do Remo despontou para o cenário esportivo no ano de 1969 quando 6 atletas foram convocados para disputar pela Seleção Brasileira o IV Jogos Desportivos Luso Brasileiro que viria ser realizado em Belém foram eles: Domingos Ferreira, Érika Maria Figueiredo, Maria das Mercês Nery, Carlos Duarte Reimão, Lourival Videira de Souza e Ocimar de Mesquita (in memoriam).
De lá para cá o clube passou a figurar entre os primeiros lugares em importantes competições, o que deu ao Remo o Slogan de ´´Natação Campeã``. Mesmo com o passar do tempo, o alto nível da natação se manteve graças ao trabalho de base com as categorias mirim e petiz, que no estado são quase que imbatíveis.
Títulos e convocações vieram como forma de reconhecimento. Na galeria dos grandes nadadores azulinos se destacam 26 campeões brasileiros e 9 campeões sul-americanos.

Rowing pictogram.svg Remo

O remo sempre foi tradição no clube, não é a toa que a fundação foi graças ao esporte, que em 1905 era a paixão dos brasileiros. A conquista mais importante da regata azulina veio no ano de 1934. Com o título do troféu Lauro Sodré, (campeonato paraense), o Remo conseguiu a posse definitiva do valioso troféu que hoje ocupa lugar de destaque na galeria da sede social.
Troféu Lauro Sodré
Dentre os vários trófeus conquistados pelo Clube do Remo nas mais diversas modalidades esportivas, o Lauro Sodré, sem dúvida, é o mais importante. Ele se constitui o orgulho do passado à atual geração remista, seu valor histórico é inestimável.
O trófeu mostra um gladiador defendendo uma mulher e seu filho, postados aos seus pés. Ele é todo em bronze, pesa 45 quilos, tem 60 centímetros de altura e 25 de largura e foi contruído por Jaeger, na França.
Em 17 anos de acirrada disputa, nas águas da Baía do Guajurá, o Clube do Remo ganhou por 9 vezes a prova de yole a 4, a Recreativa e a Tuna venceram três vezes e o Paysandu duas vezes. A sequência de anos e vencedores das regatas:
1917 - Remo; 1918 - Remo; 1919 - Recreativa; 1920 - Tuna Luso; 1921 - Remo; 1922 - Tuna Luso; 1923 - Remo; 1924 - Recreativa; 1925 - Recreativa; 1926 - Remo; 1927 - Paysandu; 1928 - Paysandu; 1929 - Remo; 1930 - Tuna Luso; 1931 - Remo; 1932 - Não houve; 1933 - Remo; 1934 - Remo.
Na primeira base do trófeu em frente e no meio, há uma placa de prata em que se lê a seguinte inscrição: 1917 - Campeonato Oficial de Remo do Estado do Pará.
Seguem-se as medalhas de ouro e de prata, representativa dos vencedores da prova de yole a 4, em cada temporada. Logo após veêm mais duas placas de prata. Na primeira lê-se: 6 de junho de 1931 - Arcino de Ponte e Souza, Saturnino Barrozo Porto, João Esmael Nunes de Araújo, Manoel silva Nunes de Araújo e Taumaturgo Maués. Na segunda placa está escrito: 18 de Setembro de 1933 - Arcino de Ponte e Souza, Saturnino Barrozo Porto, Manoel Silva Nunes de Araújo, Arthur Antunes Salgado e Taumaturgo Maués. Por fim, vemos uma placa de ouro, com os seguintes dizeres: 29 de Junho de 1934 - Arcino de Ponte e Souza, Saturnino Barrozo Porto, Manoel Silva Nunes de Araújo, Arthur Antunes Salgado e Taumaturgo Maués. Nestas três placas estão escritos os nomes das guarnições que tripulavam o yole a 4.
Como o remo foi campeão por três vezes seguidas, em todas utilizando o barco "Tuchaua", o clube obteve a posse definitiva do trófeu, a maior conquista já registrada nas raias da Baía do guajará, desde épocas passadas até os dias atuais.
O Leão Marinho
Se no futebol, em 2004, o Leão Azul conseguiu a façanha extraordinária de ganhar o campeonato paraense com 100% de aproveitamento, conquista inédita desde o advento do profissionalismo no nosso futebol (a partir de 1945), no mar um feito semelhante foi concretizado pelos remadores remistas na baía do Guajará. No ano de 1972, nos dez primeiros páreos disputados na primeira regata do ano, as guarnições azulinas venceram todas.A regata foi disputada nas categorias de:Yole a 4 remos, estreantes;single-skiff estreantes; outt-riggers a 4 remos com patrão, principiantes; out-riggers a 2 remos com patrão, novíssimo; single-skiff, principiantes; Yole a 4 remos, out-rigerrs a 4 remos com patrão, novíssimo; yole a 4 remos, estreantes, Double-skiff,principiantes e out-rigerrs a 8 remos. O Clube do Remo somou 120 pontos no total da regata .Participaram da competição outras três maiores forças do esporte da canoagem no estado, Recreativa Bancrévia, Tuna Luso Brasileira e Paysandu Sport Club.

Olympic pictogram Football.png Futsal

No futebol de salão, hoje conhecido como futsal, o título estadual adulto de 1986 marcou a reorganização da modalidade no Remo e serviu de estímulo para o clube investir nas divisões de base. Em 2004, a equipe azulina Sub-20 terminou em 2º lugar na Taça Brasil de Clubes realizada em Fortaleza (Ceará), após perder para a equipe da Ulbra (Rio Grande do Sul). No mesmo embalo a equipe da categoria Sub-17 conquistou o Bronze em Belo Horizonte, no ano 2005, após ganhar por 7 x 4 da equipe do Minas Tênis Clube (Minas Gerais). O futsal azulino também foi responsável pela revelação do craque Giovanni que fazia parte da equipe mirim remista de 1984.

[editar] Títulos

Nacionais

(2005)

] Regionais

(1968, 1969)

[editar] Estaduais

(1913/1914/1915/1916/1917/1918/1919, 1924/1925/1926, 1930, 1933, 1936, 1940, 1949, 1950, 1952/1953/1954, 1960, 1964, 1968Cscr-featured.png, 1973Cscr-featured.png/1974Cscr-featured.png/1975Cscr-featured.png, 1977/1978/1979, 1986, 1989/1990/1991Cscr-featured.png, 1993Cscr-featured.png/1994/1995Cscr-featured.png/1996/1997, 1999, 2003/2004Cscr-featured.png, 2007/2008).
Cscr-featured.png Títulos conquistados de maneira invicta

Estatísticas

Torneios Nacionais

Brasil Taça Brasil - Zona Norte
Ano 1959 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968
Pos.

Brasil Série A
Ano
1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979
Pos.
17º 22º 28º 18º 28º 14º 35º 60º
Ano 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989
Pos. 18º 41º 42º
Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Pos. 23º
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Pos. 16º

Brasil Série B
Ano
1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979
Pos.
Ano 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989
Pos. 25º 33º
Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Pos. 15º 17º 18º 13º
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Pos. 20º 12º 19º
Ano 2010








Pos.

Brasil Série C
Ano
1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989
Pos.
Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Pos.
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Pos. 28º

Brasil Copa do Brasil
Ano








1989
Pos.








Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Pos. 13º 12º 11º 12º 13º 17º 33º 46º
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Pos. 18º 42º 16º 34º 17º 30º 47º 20º
Ano 2010








Pos.









[editar] Torneios Regionais

Pará Campeonatos Paraenses
Pará Campeonato Paraense
Ano


1908 1910 1913 1914 1915 1916 1917
Pos.


* *
Ano 1918 1919 1920 1921 1922 1923 1924 1925 1926 1927
Pos. ?
Ano 1928 1929 1930 1931 1932 1933 1934 1936 1937 1938
Pos. ? ? ** ? ? ?
Ano 1939 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1947 1948 1949
Pos. ? ? ? ?
Ano 1950 1951 1952 1953 1954 1955 1956 1957 1958 1959
Pos. ?
Ano 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969
Pos. ? ?
Ano 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979
Pos. ? ?
Ano 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989
Pos. ? ?
Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Pos.
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Pos. ?
Ano 2010








Pos.









(*) Realizou-se o campeonato, no entanto o Remo ainda não tinha montado sua equipe de futebol.
(**) O Remo não disputou o campeonato.
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Partidas históricas

Remo 0 x 0 Guarany (PA). 21 de julho de 1913. Campo da Praça Floriano Peixoto (Belém, Pará).
Primeira partida da história do Clube do Remo.
Remo 4 x 1 Guarany (PA). 13 de maio de 1913. Campo da Praça Floriano Peixoto (Belém, Pará)
Primeira vitória do Clube do Remo. O atacante Rubilar entrou para a história do clube como o jogador que marcou o primeiro gol da história do Leão.
Remo 4 x 9 Santos (SP). 29 de abril de 1965. Estádio Evandro Almeida (Belém, Pará).
Apesar do placar elástico, o resultado não afetou a torcida azulina. Afinal, o "Rei" Pelé fazia parte do elenco santista, e entrou em campo tranjando o uniforme do Clube do Remo para delírio dos torcedores. Esta noite foi especial, pois ficou gravada na memória dos remistas como a noite que o Rei do futebol vestiu a gloriosa camisa do Clube do Remo.
Remo 1 x 1 Benfica (POR). 08 de agosto de 1968. Estádio Evandro Almeida (Belém, Pará).
Empate histórico contra a poderosa equipe do Benfica, base da Seleção Portuguesa e que tinha no seu elenco o craque Eusébio, maior jogador português de todos os tempos.
Vitória 0 x 0 Remo. 09 de novembro de 1972. Barradão (Salvador, Bahia).
Primeira partida de um clube do Pará no Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão.
Remo 1 x 0 Internacional. 04 de maio de 1974. Estádio Evandro Almeida (Belém, Pará).
Vitória em cima do Inter de Figueroa pelo Brasileirão.
Remo 2 x 1 Fluminense. 21 de novembro de 1975. Estádio Evandro Almeida (Belém, Pará).
Jogo válido pela fase preliminar do Campeonato Brasileiro. Vitória em cima do Fluminense que tinha como principal jogador, o craque Rivelino.
Flamengo 1 x 2 Remo. 25 de outubro de 1975. Maracanã (Rio de Janeiro, RJ).
O Leão vinha desacreditado pela péssima campenha na 2º fase do Campeonato Brasileiro (6 jogos, com 5 derrotas e 1 empate). A impressa carioca já dava como certa a vitória rubro-negra. Mas com gols de Alcino e Mesquita, o Leão derrotou o Flamengo de Zico e Júnior e tornou-se o primeiro clube paraense a ganhar no Maracanã.
Remo 4 x 0 Cruzeiro. 13 de novembro de 1977. Estádio Evandro Almeida (Belém, Pará).
Vitória esmagadora sobre o Cruzeiro. Jogo válido pelo Campeonato Brasileiro.
Remo 3 x 0 Palmeiras. 29 de janeiro de 1978. Estádio Evandro Almeida (Belém, Pará).
Pelo Campeonato Brasileiro de Futebol de 1977, o Leão Azul Paraense goleou o Palmeiras de Emerson Leão.
Criciúma 2 x 0 Remo. 12 de maio de 1991. Estádio Heriberto Hülse (Criciúma, Santa Catarina)
Derrota pelos jogos de volta das semifinais da Copa do Brasil de Futebol de 1991 (primeiro jogo: Remo 0 x 1 Criciúma, em Belém). Depois de ter eliminado Rio Branco, Vasco e Vitória, o Leão não passou da equipe catarinense e se depediu da competição após fazer uma belissíma campanha no torneio. Nenhum clube do Pará conseguiu chegar tão longe.
Cruzeiro 1 x 5 Remo. 13 de novembro de 1994. Estádio Mineirão (Belo Horizonte, Minas Gerais).
Mais uma grande vitória contra a equipe celeste, dessa vez pelo Campeonato Brasileiro de Futebol de 1994, em pleno Mineirão.
Remo 4 x 1 Tocantinopólis (TO). 18 de novembro de 2005. Estádio Mangueirão (Belém, Pará).
Jogo de volta do 1º mata-mata da Série C de 2005. No primeiro jogo o Leão foi derrotado por 2 a 0 e precisava de uma vitória por 3 ou mais gol de diferença, no jogo de volta, se quisesse continuar na competição. O primeiro tempo terminou com o placar de 2 a 0 para o Clube do Remo. No segundo, o jogo estava 3 a 1 para os azulinos até aos 40 minutos, quando o atacante Osny marcou 4 a 1 após cobrança de penalti sofrida pelo seu companheiro de ataque, Landu. Este jogo foi considerado pelo Fenômeno Azul como o mais emocionante do Campeonato.
Novo Hamburgo 1 x 2 Remo. 20 de novembro de 2005. Estádio Santa Rosa (Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul).
Com gols de Capitão aos 3 minutos do 2º tempo e Maurilío aos 29. O Filho da Glória e do Triunfo sagrou-se Campeão Brasileiro da Série C de 2005. Este foi o título mais importante da história do Clube do Remo.

Pioneirismo

O Remo foi o primeiro clube paraense à:

[editar] Elenco atual

Atualizado em 16 de Fevereiro de 2011.
Legenda:
  • Capitão: Atual capitão
  • Jogador Lesionado: Jogador contundido

Goleiros
Jogador
Brasil Lopes Jogador Lesionado
Brasil Diego Amaral
Brasil Léo Rodrigues
Defensores
Jogador Pos.
Brasil Paulo Sérgio Z
Brasil Rafael Morisco Capitão. Z
Brasil Diego Barros Z
Brasil Raul Z
Brasil Elsinho LD
Brasil Marllon LE
Brasil Edinaldo LE
Meio-campistas
Jogador Pos.
Brasil San V
Brasil Mael V
Brasil Luís André V
Brasil Ramon V
Brasil Thiaguinho Jogador Lesionado M
Brasil Thiago Marabá M
Brasil Léo Franco M
Brasil Fininho M
Brasil Betinho M
BrasilRafael Granja M
Atacantes
Jogador
Brasil Wellington Silva
Brasil Max Jari
Brasil
Brasil Paulo André
Brasil Jayme
Brasil Adriano Pardal
Comissão técnica
Nome Pos.
Brasil Paulo Comelli T

[editar] Comissão técnica

Atual
Comissão Técnica
Brasil André Chita Auxiliar Técnico
Brasil Manoel Santos Preparador Físico
Brasil Ricardo Ribeiro Médico
Brasil Márcio Ribeiro Enfermeiro
Brasil Andrey Paiva Mordomo
Brasil Francisco Rosas

[editar] Tranferências em 2011

Emprestado.: Jogadores emprestados
Volta de Empréstimo.: Jogadores que voltam de empréstimo
Fim de contrato.: Jogadores que saíram após o fim do contrato
Entradas
  Jogador Clube anterior
Fairytale right.png Brasil Lopes Brasil Duque de Caxias
Fairytale right.png Brasil Léo Rodrigues Emprestado. Brasil Guarani
Fairytale right.png Brasil Raul Volta de Empréstimo. Brasil Atlético Paranaense
Fairytale right.png Brasil Diego Barros Brasil Mixto
Fairytale right.png Brasil Paulo Sérgio Brasil Moto Club
Fairytale right.png Brasil Rafael Morisco Emprestado. Brasil Chapecoense
Fairytale right.png Brasil Elsinho Brasil Metropolitano-PR
Fairytale right.png Brasil Edinaldo Brasil Paysandu
Fairytale right.png Brasil Mael Brasil América-RJ
Fairytale right.png Brasil Luiz André Brasil Joinville
Fairytale right.png Brasil Léo Franco Brasil Sampaio Côrrea
Fairytale right.png Brasil Fininho Brasil Tuna Luso
Fairytale right.png Brasil Thiaguinho Brasil Brasiliense
Fairytale right.png Brasil Thiago Marabá Brasil Águia de Marabá
Fairytale right.png Brasil Wellington Silva Brasil América-RN
Fairytale right.png Brasil Bruno Ricardo Brasil Porto Alegre
Fairytale right.png Brasil Marcelo Soares Brasil Ponte Preta
Fairytale right.png Brasil Max Jari Brasil Trem
Fairytale right.png Brasil Brasil Independente
Fairytale right.png Brasil Rafael Granja Emprestado. Brasil Vitória
Fairytale right.png Brasil Adriano Pardal Emprestado. Brasil Vitória
Saídas
  Jogador Clube de destino
Fairytale left red.png Brasil Zé Carlos Fim de contrato.
Fairytale left red.png Brasil Vélber Fim de contrato.
Fairytale left red.png Brasil Júlio Bastos Fim de contrato.
Fairytale left red.png Brasil Canindé Fim de contrato.
Fairytale left red.png Brasil Gian Brasil Castanhal
Fairytale left red.png Brasil Lima Brasil Parauapebas
Fairytale left red.png Brasil Márcio Loyola Brasil Caldense
Fairytale left red.png Brasil Adriano Paredão Brasil Tuna Luso
Fairytale left red.png Brasil Gilsinho Volta de Empréstimo. Brasil Linense
Fairytale left red.png Brasil Ênio Brasil Comercial
Fairytale left red.png Argentina Frontini Brasil Duque de Caxias
Fairytale left red.png Brasil Didão Brasil São José
Fairytale left red.png Brasil Márcio Nunes Brasil Avenida
Fairytale left red.png Brasil Danilo Mendes Brasil Ferroviária
Fairytale left red.png Brasil Samir Brasil Campinense
Fairytale left red.png Brasil Pedro Paulo Brasil Cametá
Fairytale left red.png Brasil Heinton Brasil Paysandu
Fairytale left red.png Brasil Levy Brasil Tupi
Fairytale left red.png Brasil Landu Brasil Santa Cruz
Fairytale left red.png Brasil Bruno Ricardo Brasil Arapongas
Fairytale left red.png Brasil Marcelo Soares Brasil Comercial
Fairytale left red.png Brasil Jorge Santos Emprestado. Brasil Comercial-MS
Fairytale left red.png Brasil Vando Emprestado. Brasil Comercial-MS
Fairytale left red.png Brasil Luiz Carlos Emprestado. Brasil Comercial-MS

Diretoria

[26]
  • Presidente: Sérgio Cabeça
  • Vice-presidente: Paulo Mota
Vice-presidências do Remo
  • Patrimônio - Josias Campos
  • Finanças - Izan Magalhães
  • Social - Maria Jovelina Ferreira
  • Esportes de Salão - Max Tavares Fernandes
  • Desportos Náuticos - Hermes Tupinambás
  • Desportos Aquáticos - José Reis
  • Futebol Profissional- Raphael Levy
  • Futebol de Base - Ulisses de Oliveira
  • Estádio - Bruno Silva
  • Jurídico - Ronaldo Passarinho
  • Médico - Carlos Alberto Vaz
  • Comercial e Marketing - César Castilho

[editar] Presidentes

[27]

[editar] Ídolos

Ao longo dos 105 anos do Remo, alguns jogadores, pela própria condição de craques e/ou por sua empatia com a apaixonada torcida azulina, foram por esta eternizados como ídolos.
O Clube do Remo coleciona um vasto elenco de ídolos, aos quais a torcida azulina reverencia ou porque foi testemunha das qualidades que justificam o reconhecimento, ou porque a memória histórica justifica a homenagem.




Goleiros
Laterais

Zagueiros
Volantes
Meias

Atacantes

Maiores artilheiros

Maiores Artilheiros
Pos. Atleta Gols
Dadinho 163 Gol marcado
Alcino 158 Gol marcado
Quiba 154 Gol marcado
Mesquita 132 Gol marcado
Bira 115 Gol marcado