Clube do Remo é uma agremiação esportiva de Belém, capital do estado do Pará, fundada a 5 de fevereiro de 1905.
O Remo nasceu a partir da ideia inicial de sete atletas em criarem um novo clube, pois estavam descontentes com o Sport Club do Pará, e com a ajuda de mais 13 pessoas, foi fundado com o nome de Grupo do Remo e refundado em 1911. Em março de 1914 foi aprovada a denominação de Clube do Remo, já que o clube tinha como objetivo praticar outros esportes como o futebol que, junto com o remo e a natação, tornou-se o carro chefe do clube e que movimenta milhões de adeptos.
O Remo apresenta o maior patrimônio do Norte do Brasil. É proprietário do Estádio Evandro Almeida, que já foi considerado o único estádio com condições de abrigar partidas pelo Campeonato Brasileiro de Futebol. Mas o maior patrimônio que o clube tem é, sem dúvida alguma, a sua torcida que já foi recordista de público entre todas as divisões nacionais no ano de 2005. De acordo com a pesquisa do Ibope em 2004, o Leão tem a maior torcida do Norte e a 16º do Brasil, com mais de 1.300 milhão torcedores espalhados pelo país.
É o clube de maior tradição do Norte e um dos maiores da região. Ostenta grandes façanhas de nível nacional para a região (boas campanhas na Copa do Brasil de 1991 e Série A de 1993), títulos (Série C de 2005 e 42 Campeonatos Paraenses de Futebol), além de ser o clube nortista mais bem posicionado no Ranking da CBF e obtem a maior torcida da Região Norte, sendo, inclusive, apelidado pela crônica esportiva paraense como O Mais Querido.
No início do século XX, o remo era o principal esporte praticado no Brasil, tanto que grandes clubes existentes hoje em dia no futebol nacional são oriundos de grupos formados em prol da regata. No Pará as competições eram realizadas às margens da Baía do Guajará, sempre atraindo grandes públicos para as principais competições. Entre as melhores equipes de regata estava o Sport Club do Pará, sempre vencendo etapas e lançando atletas para o cenário esportivo.
Apresentando algumas discordâncias da organização do Sport Club do Pará, alguns atletas decidiram se separar e enfrentar a fundação de um novo clube; nascia ali o Grupo do Remo. O basta foi dado momentos antes de uma regata, quando os atletas formavam as guarnições onde estava presente Victor Engelhard, Raul Engelhard, Eduardo Cruz e José Henrique Danin. A eles se juntaram Vasco Abreu, Eugênio Soares, Narciso Borges e Jean Marechal.
O nome foi sugestão de Raul Engelhard que estudava na Europa, no entanto foi contrariado, já que na época, remo lembrava logo a catraia, pequena embarcação a remo ou à vela tripulada por um só homem. Raul explicou a sugestão aos demais companheiros se lembrando de um clube da Inglaterra denominado de Rowing Club, e assim ficou Grupo do Remo.
O Grupo do Remo inaugura no dia 16 de abril de 1905 a quilha de sua primeira embarcação, que viria a ser uma baleeira. A quilha é parte inferior do casco do barco sobre a qual repousa a estrutura. A embarcação media 9 m de comprimento, por 1,10 m de largura, tendo 1,10 m de boca por 50 cm de pontal. Tudo isso foi construído no estaleiro J. M. Nunes no Beco do Carmo, em Belém.
No dia 9 de junho de 1905, foi publicado no "Diário Oficial" do Estado ano XV, n°4049, o Estatuto do maior clube do Norte do Brasil, o Clube do Remo. A publicação mencionava o nome dos 20 fundadores do Clube do Remo: José Henrique Danin, Raul Engelhard, Roberto Figueiredo, Antônio La Roque Andrade, Vitor Engelhard, Raimundo Oliveira da Paz, Antônio Borges, Arnaldo R. de Andrade, Manoel C. Pereira de Souza, Ernestino Almeida, Alfredo, Vale, José D. Gomes de Castro, José Maria Pinheiro, Luiz Rebelo de Andrade, Manoel José Tavares, Basílio Paes, Palmério T. Pinto, Eurico Pacheco Borges, Narciso F. Borges, Heliodoro de Brito.
Enquanto isso os integrantes do Clube traziam da Europa o que de mais moderno existia até então para a prática do esporte. No início do mês de outubro ainda de 1905, o clube inaugurava a sede localizada na rua Siqueira Mendes tendo fundo para a Baía do Guajará. Nesta ocasião foi inaugurada a primeira embarcação do Remo denominada de Tibiriçá.
Estruturado e com ânsia para disputar uma competição, os atletas ficaram eufóricos quando souberam que seria disputada uma regata no dia 16 de novembro de 1905, no entanto os organizadores eram membros do Sport Club do Pará, estabeleceram regras que impossibilitaram o Remo de participar. Para os já torcedores e admiradores foi divulgada nota através da imprensa explicando o golpe que o clube sofreu. No entanto momentos antes do início das provas o Remo lançou na Baía uma lancha rebocando 4 embarcações com uma faixa trazendo a seguinte frase: excluídos do campeonato.
Em 1907 a garagem náutica do clube passou a ser na atual Boulevard Castilho França, nº 79. Neste momento já eram 9 embarcações, entre elas um out-riggers a 4 remos out-riggers a 2 remos importados da Alemanha.
Foi quando, em 15 de agosto de 1911, Antonio Silva, Cândido Jucá, Carl Schumann, Elzaman Magalhães, Geraldo Motta, Jayme Lima, Norton Corllet, Oscar Saltão, Otto Bartels e Palmério Pinto se movimentaram para uma reestruturação, promovendo o ressurgimento do Clube do Remo, que viria se tornar brevemente em monumento esportivo do Estado e um patrimônio do esporte brasileiro.
Com a ajuda da Liga Marítima, os atletas transportaram as embarcações, até então escondidas em um galpão de propriedade de Francisco Xavier Pinto, para a sede do clube, onde posteriormente se organizou uma grande festa. No dia 16 de novembro deste mesmo ano, o Clube do Remo conquistaria seu primeiro título estadual na regata.
A conquista mais importante da regata azulina veio no ano de 1934. Com o título do troféu Lauro Sodré (campeonato paraense) conquistado pela terceira vez consecutiva, o Remo conseguiu a posse definitiva do valioso troféu que hoje ocupa lugar de destaque na galeria da sede social.
O início das atividades aconteceu em 1908 com o extinto União Sportiva ganhando os dois primeiros títulos, sendo que um deles com o intervalo de um ano (1909). Depois disso, o campeonato só voltaria a ser disputado em 1913 já com a inclusão do Remo. É quando o Leão dá a largada para um título inédito até hoje no futebol paraense: HEPTA campeão - 1913 a 1919.
Formação do Remo ano a ano:
Na década de 1940 o zagueiro Coelho, Orlando Brito, Poeira, Bendelaque, Sabóia, além do goleiro Orlando são os maiores destaques.
Foram 14 títulos em 32 anos de disputas.
Na década de 1960 o Remo ganhou apenas três títulos estaduais (1960, 1964 e 1968). No título de 1960 teve um fato inusitado: O Leão Azul teve de conquistar duas vezes a mesma competição. Na decisão, os azulinos derrotaram a equipe do Avante, que nesse ano tornava-se a primeira equipe do interior a disputar o Campeonato Paraense da 1º Divisão. Na metade do ano, um recurso no Supremo Tribunal de Justiça Desportiva obrigou o time a voltar a campo e decidir com o Paysandu o título. Após a conquista do título, a mídia carimbou o ineditismo do feito: "Remo, Duplo Campeão".
O Remo já havia se consolidado no cenário estadual. Com o título de 1960, o Remo garantiu a sua vaga na Taça Brasil de 1961, competição que voltaria a disputar em 1965. Na campanha de 1961, os azulinos eliminaram a equipe do Moto Club de São Luís mas pararam na forte equipe do Fortaleza Esporte Clube. Quatro anos mais tarde, o Leão novamente estava disputando o torneio nacional, dessa vez eliminando o Nacional do Amazonas e o Sampaio Corrêa mas não conseguiu passar pelo Náutico.
No entanto o "Negão Motora", como Alcino era chamado, teve maior destaque no tricampeonato de 1973, 1974 e 1975, onde sagrou-se artilheiro em todas as edições. O curioso é que todos os três campeonatos foram conquistados de maneira invicta, tornando o Clube do Remo como o único clube do Brasil a obter tal façanha.
Em seguida, os times-bases desse feito histórico do Clube do Remo:
Remo vice-campeão da Série B de 1971.
O pentacampeonato conquistado em 1997, como arremate de um feito que foi pavimentado com os títulos de 1993 (invicto), 1994, 1995 (invicto) e 1996, inclui-se dentre as conquistas históricas do Clube do Remo, inclusive porque inédito na era profissional do futebol paraense. No ciclo amadorista do campeonato estadual, o Leão Azul já conquistara um pentacampeonato, com os títulos consecutivos de 1913, 1914, 1915, 1916 e 1917, parte da jornada do hepta campeonato conquistado com os títulos de 1918 e 1919. Ainda na era do amadorismo, o arqui-rival Paysandu obtivera um penta campeonato, com as conquistas consecutivas de 1942 a 1947, intercalada pelo ano de 1946, quando o campeonato estadual não foi realizado.
Na era profissional do futebol paraense, o pentacampeonato construído como os títulos obtidos entre 1993 e 1997 é inédito e se inscreve como um dos feitos históricos do Leão Azul. Com um detalhe: os títulos de 1993 e 1995 foram conquistados de forma invicta
1993 foi inesquecível para a torcida do Remo. O motivo foi a sétima colocação na classificação geral do Campeonato Brasileiro da Série A. O clube formou um forte time e conseguiu chegar ao octogonal entre 32 equipes. Durante a campanha foram disputados 22 jogos, sendo nove vitórias, três empates e dez derrotadas.
O título estadual de 1999 teve um brilho todo especial para a torcida azulina. O motivo é que com a conquista, o Clube do Remo passava a somar o maior número de títulos estaduais. Além do que, na partida decisiva, o Remo derrotou o Paysandu por 1 a 0, com um gol de Aílton aos dois minutos do segundo tempo.
Mas como a história dos clubes não é feita somente de alegrias o Remo sofreu em 2007 o segundo rebaixamento para a Série C em pouco mais de 3 anos, atolado em dívidas, jogadores e funcionários do clube insatisfeitos com os atrasos de salários constantes e a possibilidade de vender sua sede para sanar suas dívidas, foram algumas das razões que culminaram com o rebaixamento do time que foi sacramentado com uma derrota de 2 a 1 o Ituano no Estádio Municipal Doutor Novelli Júnior. Agora o Clube do Remo foi desclassificado da Série C do Brasileiro de 2008, sendo derrotado pelo Rio Branco Football Club do Acre. Em 2009 o Clube não conseguiu a vaga para a Série D. Já em 2010 o Leão ficou com a 3º posição no certame estadual, conquistando a vaga para a Série D. Caiu no Grupo A1, junto com Cametá Sport Club (Pará), América Futebol Clube (Amazonas) e Cristal Atlético Clube (Amapá). Após se classificar em primeiro do grupo, o Remo foi eliminado pela equipe do Vila Aurora.
A melhor de todas as campanhas remistas, entretanto, aconteceu em 1991, quando chegou à semifinal da competição sendo eliminado pelo Criciúma Esporte Clube, que naquele ano foi o campeão do certame. O time catarinense era dirigido por Luiz Felipe Scolari, àquela época ainda era anônimo no futebol brasileiro. Ele praticamente iniciava a carreira de treinador. O Remo era comandado por Pulinho de Almeida, que em outras temporadas, já passara pelo Baenão, ganhando inclusive dois campeonatos estaduais para o Mais Querido. Nesse ano o Leão conseguiu o feito de eliminar o Club de Regatas Vasco da Gama no estádio São Januário empatando em 1 a 1, tendo também igualado o placar em Belém em 0 a 0 no primeiro jogo.
Campanha da Copa do Brasil de 1991:
Em 2001 outra façanha do Leão Azul na competição anual: repetindo o placar de Belém – 2 a 1 – o Remo desclassificou o Botafogo, jogando no Maracanã, na noite de 11 de abril. O atacante Welbert marcou o primeiro gol aos 6 minutos do primeiro tempo e Cametá ampliou o marcador aos 22 minutos da mesma etapa em certeira cabeçada endereçada à meta alvinegra. O Botafogo só diminui o escore aos 27 minutos do segundo tempo na cobrança de penalidade máxima.
Outro grande feito remista na competição da CBF foi em 2003, quando o Leão Azul eliminou o Internacional, embora perdendo o jogo por 2 a 1 no Estádio Beira-Rio. No Baenão, na Primeira partida, o Remo venceu por 1 a 0. Mas pelo saldo de gols (3 a 2 nos dois confrontos) o time gaúcho, considerado uma equipe copeira, tanto dentro como fora do país, foi desclassificado.
A pior performance foi a de 2004, quando o time azulino foi eliminado logo no segundo jogo, em Belém, pelo Palmas (TO).
O escudo atual passou a ser utilizado a partir de 1911, ano de reorganização do clube. O escudo apresenta um formato curvilíneo na cor azul-marinho, tendo ao centro as iniciais C e R entrelaçadas em monograma branco, trazendo 6 estrelas, sendo 5 douradas que representam cinco tricampeonatos estaduais (24, 25, 26; 52, 53, 54; 73, 74, 75; 77, 78, 79 e 89, 90, 91) e uma prata em homenagem ao título nacional da Série C de 2005[3].
Nas demais modalidades os uniformes passam por uma avaliação e aprovação do Conselho Deliberativo. Atualmente a Penalty é a fornecedora oficial dos materiais esportivos utilizados pelos atletas do Leão[4].
Os leitores do jornal preenchiam cupons e colocavam nas urnas. Depois de meses de promoção, as urnas foram abertas dia 4 de Dezembro de 1947. A contagem dos votos foi apurada e o concurso assim se classificou:
Periçá morreu no dia 23 de maio de 1921, conforme conta o saudoso cronista Edyr Proença, em transcrição no livro "A Enciclopédia do Futebol Paraense", do jornalista Ferreira da Costa, edição de 2000, "numa prova de mergulho que participava na Baía do Gujará, demorando demais debaixo d’água, sendo retirado ainda com vida, isso em 15/05/1921, falecendo no Hospital Beneficente Portuguesa, causando comoção na cidade. Ele foi jogador de futebol, remador, nadador, participando de prova de resistência de capacidade pulmonar. Foi um remista até debaixo d’água". Periçá, um apelido para sempre unido ao Clube do Remo, "o filho da glória e do triunfo", virou mito.[12][13]
Fenômeno Azul - Uma mostra dessa paixão aconteceu em 2005, quando o Clube do Remo disputava a Série C nacional obteve a excelente média de 30.869 torcedores por jogo, superando equipes como Corinthians, Fortaleza e Flamengo, havendo jogos em que mais de 40 mil pessoas estavam presentes no Mangueirão. O apelido de Fenômeno Azul foi dado pelo repórter da Rádio Clube do Pará, Paulo Caxiado que faz a cobertura do dia-a-dia do Remo.[14]
No jogo contra a equipe do Nacional no dia 16 de outubro de 2005, mais de 45.000 pessoas compareceram para assistir ao jogo. Tamanha grandiosidade supreendeu até o técnico do time adversário, o ex-jogador da Seleção Brasileira de Futebol Luís Carlos Winck que fez uma declaração emocionada sobre o Fenômeno Azul:
Supremacia - A polarização divide os belenenses, contrapondo 46% de azulinos a 44,8% de bicolores, segundo revela pesquisa do Instituto Acertar. Nem as recentes conquistas do seu adversário histórico e o rebaixamento do clube para a Terceira Divisão do Campeonato Brasileiro foram capazes de minar a condição do Remo como um dos clubes de maior torcida de Belém. Uma pesquisa do Instituto Acertar, de Belém, divulgada por "O Liberal", jornal de maior circulação do Norte , aponta que os torcedores da capital paraense estão divididos na esteira da polarização entre o Remo e o Paysandu, que contrapõe 46% de azulinos a 44,8% de bicolores, o que estatisticamente significa um empate técnico, considerando a margem de erro. A pesquisa ouviu 420 pessoas, em uma mostra representativa da população de Belém, estratificada por cotas de sexo e idade.[16]
Remo tem a maior torcida do Norte entre os jovens - Na pesquisa feita pelo Ibope encomendada pelo diário "Lance" feita em 2010, mostra, além dos números totais, a preferência entre os torcedores mais velhos (com mais de 50 anos) e os mais jovens (entre 10 e 15 anos). Entre os times do Pará, o Remo é o único que aparece na pesquisa, na classificação por faixa etária: entre os torcedores mais jovens, o time azulino é o 18º colocado, com 1,1% dos pesquisados. Estes dados comprovam o crescimento da torcida, devido à faixa etária abordada - dos 10 aos 15 anos. O resultado coloca o Remo como dono de uma torcida que atualmente cresce mais do que, por exemplo, Fluminense (Rio de Janeiro), com 1,0%; Coritiba (Paraná), com 1,0%; e Botafogo (Rio de Janeiro), com 0,4%.[17]] Nação Azul
Nação Azul é o nome do projeto de "sócio-torcedor" do Clube do Remo. Criado em 2009 o projeto visa buscar uma maior proximidade entre o clube e o torcedor.[18]
Tudo isso possibilita praticar as atividades esportivas tanto amadoras quanto profissionais em seu próprio espaço, como por exemplo, a natação no parque aquático, o vôlei, o basquete e o futsal no Ginásio Serra Freire e assim por diante. A estes se juntam ainda o Estádio de Futebol Evandro Almeida, popularmente conhecido como Baenão, a Sede Náutica que da fundo para a Baía do Guajará, local de treinamentos dos atletas de Remo e é claro a sede social onde funciona as atividades administrativas do Clube.
Tem ainda o que muitos considerariam como o maior e mais bonito patrimônio do Clube, a torcida, também conhecida como Fenômeno Azul. As dimensões são inimagináveis, não se sabe ao certo a quantidade mais entre tantas pesquisas já realizadas sempre foi apontada como a maior do estado, estando ainda entre as maiores do Brasil. Fato que comprova isso foi à média alcançada durante a disputa do Campeonato Brasileiro de Futebol da Série C onde a torcida atingiu a maior média de público entre todos os outros módulos do campeonato.
As atividades por lá começam cedo, desde as 5h da manhã. Na copa os atletas tomam o café, complementado por frutas e sucos, para o sustento durante o treinamento. Em seguida começa o trabalho de alongamento para a entrada na água e daí para frente só restam remadas.
A sede comporta em sua estrutura uma mini-academia, com aparelhos básicos de musculação para os atletas e garagem para os barcos do Clube. Um processo de modernização vem acontecendo por lá, já que a diretoria pretende realizar um intercâmbio com equipes nacionais.
Atualmente o clube conta com todos os barcos considerados olímpicos: Skiff - 1X, Double Scull - 2X, Dois sem timoneiro - 2-, Dois com timoneiro - 2+, Quadriscull - 4X, Quatro sem timoneiro - 4-, Quatro com timoneiro - 4+, Oito - 8+, Yolle 4 e Yolle 8. Em média são gastos R$3.500 na manutenção dos barcos. Este recurso chega através de patrocínio e ajuda de alguns abnegados[19].
Apresenta uma quadra poliesportiva e capacidade para duas mil pessoas. Foi inaugurado em 1965, por ocasião dos Jogos Luso-Brasileiros, sendo na época um marco para a engenharia paraense. A arquibancada do ginásio até hoje preserva as características inaugurais, sendo ela toda em madeira da região.
O ginásio comporta ainda vestiários, salas administrativas e um prédio comercial com dois pavimentos. A obra leva a assinatura do engenheiro Evandro Bonna. Em 2010, passa por reformas devido a precariedades na estrutura do ginásio.
A sede apresenta dois andares, no térreo funcionam as atividades administrativas do clube, a Remo Store onde são vendidos materiais oficiais e exclusivos do Remo e a administração da ATAR. No pavimento superior está o salão de festa, utilizado para grandes solenidades. Na entrada da sede ficam expostos os inúmeros troféus já conquistados pelo Remo nas mais variadas modalidades esportivas. O local oferece ainda restaurante, salão de jogos, bar, lanchonete e o salão Antônio Tavernard, onde ficam os grandes armários que guardam um dos maiores tesouros do Remo: seus troféus.
Como anexo se apresenta o Ginásio Serra Freire, onde são realizadas as atividades de futsal, vôlei e basquete pelos atletas do clube e o parque aquático onde acontece os treinamentos dos atletas da natação e do nado sincronizado. O acesso para a sede social, assim como para o parque aquático acontece sempre pela Av. Nazaré, para o ginásio em dias de competições a entrada acontece pela Av. Braz de Aguiar.
Só em 1917, mais precisamente no dia 15 de agosto o Remo inaugurou seu estádio de futebol. Medindo 110m de comprimento por 70m de largura e tendo ao seu redor uma arquibancada com capacidade para 2.500 pessoas. Existia ainda um pavilhão superior de 12m de comprimento por 6m de largura para associados e familiares. Com o desenvolvimento do esporte as acomodações já não suportavam grandes públicos em dia de jogo. Até que em 26 de maio de 1935 o Remo reestruturou o seu estádio com arquibancadas bem maiores oferecendo uma boa acomodação para os torcedores. Em 1940 o estádio recebeu 8 torres, cada uma com 4 refletores. A partir daí o Remo poderia mandar seus jogos à noite. O nome oficial do estádio é Evandro Almeida, em homenagem ao grande atleta que depois virou dirigente do clube e faleceu no dia 21 de maio de 1964.
O que se vê hoje é resultado de 3 anos de obras que foram concluídas em 1962. Foi ai que o estádio Evandro Almeida ganhou a forma que hoje se apresenta, sendo o primeiro no estado a ter vestiário com túneis para duas equipes e mais o dos árbitros. A inauguração do novo Baenão aconteceu diante da equipe do Ceará Sporting, 1x1 foi o resultado final.
Ver estatísticas abaixo:
(Último jogo considerado: Remo 1 x 3 Tuna, 18 de outubro de 2008, Copa do Centenário do Campeonato Paraense)
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Ao mesmo tempo em que mantém sua tradição vencedora, o Remo trabalha para resgatar as modalidades que já tiveram dias melhores no clube. Depois de um hiato de cinco anos, seu vôlei feminino adulto voltou às quadras em 2005, o que é mais importante, desperta animadoras expectativas de repetir os resultados obtidos nas décadas de 1980 e 1990, quando estabeleceu uma hegemonia, nunca igualada, de 12 títulos estaduais consecutivos. Em 2010 a Seleção Paraense de Vôlei terminou em 3º lugar no Campeonato Brasileiro de Seleções Juvenil Feminino – 1º Divisão, detalhe: das 10 atletas que faziam parte da delegação, 8 são do Clube do Remo. Já no Voleibol masculino destaca-se o Heptacampeonato na categoria Adulta conquistado nos anos de 1954 a 1961.
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No idos de 1959 despontou uma das melhores equipes azulinas em todos os tempos. Craques iniciados nas divisões de base ascenderam ao primeiro time: Sérgio Paiva, Manolo, Carvalinho, Raulien, Edyr e Euclides Góes, Baziho, e Bené Cearense, foram mesclados à experiência de Horta, Maurício de Paula, Guilherme, Maia e Câmara e chegaram ao título inédito no Basquetebol paraense: HEPTACAMPEÃO! – 1959 / 1965.
Somente na última conquista (1965) o técnico mudou: Roberto Bastos substituiu Farias Junior.
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A natação do Clube do Remo despontou para o cenário esportivo no ano de 1969 quando 6 atletas foram convocados para disputar pela Seleção Brasileira o IV Jogos Desportivos Luso Brasileiro que viria ser realizado em Belém foram eles: Domingos Ferreira, Érika Maria Figueiredo, Maria das Mercês Nery, Carlos Duarte Reimão, Lourival Videira de Souza e Ocimar de Mesquita (in memoriam).
De lá para cá o clube passou a figurar entre os primeiros lugares em importantes competições, o que deu ao Remo o Slogan de ´´Natação Campeã``. Mesmo com o passar do tempo, o alto nível da natação se manteve graças ao trabalho de base com as categorias mirim e petiz, que no estado são quase que imbatíveis.
Títulos e convocações vieram como forma de reconhecimento. Na galeria dos grandes nadadores azulinos se destacam 26 campeões brasileiros e 9 campeões sul-americanos.
O remo sempre foi tradição no clube, não é a toa que a fundação foi graças ao esporte, que em 1905 era a paixão dos brasileiros. A conquista mais importante da regata azulina veio no ano de 1934. Com o título do troféu Lauro Sodré, (campeonato paraense), o Remo conseguiu a posse definitiva do valioso troféu que hoje ocupa lugar de destaque na galeria da sede social.
O trófeu mostra um gladiador defendendo uma mulher e seu filho, postados aos seus pés. Ele é todo em bronze, pesa 45 quilos, tem 60 centímetros de altura e 25 de largura e foi contruído por Jaeger, na França.
Em 17 anos de acirrada disputa, nas águas da Baía do Guajurá, o Clube do Remo ganhou por 9 vezes a prova de yole a 4, a Recreativa e a Tuna venceram três vezes e o Paysandu duas vezes. A sequência de anos e vencedores das regatas:
1917 - Remo; 1918 - Remo; 1919 - Recreativa; 1920 - Tuna Luso; 1921 - Remo; 1922 - Tuna Luso; 1923 - Remo; 1924 - Recreativa; 1925 - Recreativa; 1926 - Remo; 1927 - Paysandu; 1928 - Paysandu; 1929 - Remo; 1930 - Tuna Luso; 1931 - Remo; 1932 - Não houve; 1933 - Remo; 1934 - Remo.
Na primeira base do trófeu em frente e no meio, há uma placa de prata em que se lê a seguinte inscrição: 1917 - Campeonato Oficial de Remo do Estado do Pará.
Seguem-se as medalhas de ouro e de prata, representativa dos vencedores da prova de yole a 4, em cada temporada. Logo após veêm mais duas placas de prata. Na primeira lê-se: 6 de junho de 1931 - Arcino de Ponte e Souza, Saturnino Barrozo Porto, João Esmael Nunes de Araújo, Manoel silva Nunes de Araújo e Taumaturgo Maués. Na segunda placa está escrito: 18 de Setembro de 1933 - Arcino de Ponte e Souza, Saturnino Barrozo Porto, Manoel Silva Nunes de Araújo, Arthur Antunes Salgado e Taumaturgo Maués. Por fim, vemos uma placa de ouro, com os seguintes dizeres: 29 de Junho de 1934 - Arcino de Ponte e Souza, Saturnino Barrozo Porto, Manoel Silva Nunes de Araújo, Arthur Antunes Salgado e Taumaturgo Maués. Nestas três placas estão escritos os nomes das guarnições que tripulavam o yole a 4.
Como o remo foi campeão por três vezes seguidas, em todas utilizando o barco "Tuchaua", o clube obteve a posse definitiva do trófeu, a maior conquista já registrada nas raias da Baía do guajará, desde épocas passadas até os dias atuais.
No futebol de salão, hoje conhecido como futsal, o título estadual adulto de 1986 marcou a reorganização da modalidade no Remo e serviu de estímulo para o clube investir nas divisões de base. Em 2004, a equipe azulina Sub-20 terminou em 2º lugar na Taça Brasil de Clubes realizada em Fortaleza (Ceará), após perder para a equipe da Ulbra (Rio Grande do Sul). No mesmo embalo a equipe da categoria Sub-17 conquistou o Bronze em Belo Horizonte, no ano 2005, após ganhar por 7 x 4 da equipe do Minas Tênis Clube (Minas Gerais). O futsal azulino também foi responsável pela revelação do craque Giovanni que fazia parte da equipe mirim remista de 1984.
Títulos conquistados de maneira invicta
Legenda:
: Jogadores emprestados
: Jogadores que voltam de empréstimo
: Jogadores que saíram após o fim do contrato
O Clube do Remo coleciona um vasto elenco de ídolos, aos quais a torcida azulina reverencia ou porque foi testemunha das qualidades que justificam o reconhecimento, ou porque a memória histórica justifica a homenagem.
O Remo nasceu a partir da ideia inicial de sete atletas em criarem um novo clube, pois estavam descontentes com o Sport Club do Pará, e com a ajuda de mais 13 pessoas, foi fundado com o nome de Grupo do Remo e refundado em 1911. Em março de 1914 foi aprovada a denominação de Clube do Remo, já que o clube tinha como objetivo praticar outros esportes como o futebol que, junto com o remo e a natação, tornou-se o carro chefe do clube e que movimenta milhões de adeptos.
O Remo apresenta o maior patrimônio do Norte do Brasil. É proprietário do Estádio Evandro Almeida, que já foi considerado o único estádio com condições de abrigar partidas pelo Campeonato Brasileiro de Futebol. Mas o maior patrimônio que o clube tem é, sem dúvida alguma, a sua torcida que já foi recordista de público entre todas as divisões nacionais no ano de 2005. De acordo com a pesquisa do Ibope em 2004, o Leão tem a maior torcida do Norte e a 16º do Brasil, com mais de 1.300 milhão torcedores espalhados pelo país.
É o clube de maior tradição do Norte e um dos maiores da região. Ostenta grandes façanhas de nível nacional para a região (boas campanhas na Copa do Brasil de 1991 e Série A de 1993), títulos (Série C de 2005 e 42 Campeonatos Paraenses de Futebol), além de ser o clube nortista mais bem posicionado no Ranking da CBF e obtem a maior torcida da Região Norte, sendo, inclusive, apelidado pela crônica esportiva paraense como O Mais Querido.
] História
Uma cidade pacata de pouco mais de 100 mil habitantes. Era Belém do início do século XX, e o Estado do Pará tendo uma população com menos de 500 mil pessoas. O intendente (espécie de prefeito da época) Antonio Lemos começava a modernizar a cidade. Ele foi buscar inspiração em Paris, onde o urbanista Haussmann implementara um plano que se caracterizava pela criação de uma vasta rede de grandes artérias, cortando a cidade por bairros centrais e zonas periféricas. Paralelo a isso, desenvolve uma política de serviços públicos com a implantação de sistema viário e saneamento,construção de mercados, feiras livres, estações ferroviárias, hospitais e áreas verdes. É nesse clima de transformação urbana que nasceu o Grupo do Remo nos primórdios de 1905No início do século XX, o remo era o principal esporte praticado no Brasil, tanto que grandes clubes existentes hoje em dia no futebol nacional são oriundos de grupos formados em prol da regata. No Pará as competições eram realizadas às margens da Baía do Guajará, sempre atraindo grandes públicos para as principais competições. Entre as melhores equipes de regata estava o Sport Club do Pará, sempre vencendo etapas e lançando atletas para o cenário esportivo.
Apresentando algumas discordâncias da organização do Sport Club do Pará, alguns atletas decidiram se separar e enfrentar a fundação de um novo clube; nascia ali o Grupo do Remo. O basta foi dado momentos antes de uma regata, quando os atletas formavam as guarnições onde estava presente Victor Engelhard, Raul Engelhard, Eduardo Cruz e José Henrique Danin. A eles se juntaram Vasco Abreu, Eugênio Soares, Narciso Borges e Jean Marechal.
O nome foi sugestão de Raul Engelhard que estudava na Europa, no entanto foi contrariado, já que na época, remo lembrava logo a catraia, pequena embarcação a remo ou à vela tripulada por um só homem. Raul explicou a sugestão aos demais companheiros se lembrando de um clube da Inglaterra denominado de Rowing Club, e assim ficou Grupo do Remo.
O Grupo do Remo inaugura no dia 16 de abril de 1905 a quilha de sua primeira embarcação, que viria a ser uma baleeira. A quilha é parte inferior do casco do barco sobre a qual repousa a estrutura. A embarcação media 9 m de comprimento, por 1,10 m de largura, tendo 1,10 m de boca por 50 cm de pontal. Tudo isso foi construído no estaleiro J. M. Nunes no Beco do Carmo, em Belém.
No dia 9 de junho de 1905, foi publicado no "Diário Oficial" do Estado ano XV, n°4049, o Estatuto do maior clube do Norte do Brasil, o Clube do Remo. A publicação mencionava o nome dos 20 fundadores do Clube do Remo: José Henrique Danin, Raul Engelhard, Roberto Figueiredo, Antônio La Roque Andrade, Vitor Engelhard, Raimundo Oliveira da Paz, Antônio Borges, Arnaldo R. de Andrade, Manoel C. Pereira de Souza, Ernestino Almeida, Alfredo, Vale, José D. Gomes de Castro, José Maria Pinheiro, Luiz Rebelo de Andrade, Manoel José Tavares, Basílio Paes, Palmério T. Pinto, Eurico Pacheco Borges, Narciso F. Borges, Heliodoro de Brito.
Enquanto isso os integrantes do Clube traziam da Europa o que de mais moderno existia até então para a prática do esporte. No início do mês de outubro ainda de 1905, o clube inaugurava a sede localizada na rua Siqueira Mendes tendo fundo para a Baía do Guajará. Nesta ocasião foi inaugurada a primeira embarcação do Remo denominada de Tibiriçá.
Estruturado e com ânsia para disputar uma competição, os atletas ficaram eufóricos quando souberam que seria disputada uma regata no dia 16 de novembro de 1905, no entanto os organizadores eram membros do Sport Club do Pará, estabeleceram regras que impossibilitaram o Remo de participar. Para os já torcedores e admiradores foi divulgada nota através da imprensa explicando o golpe que o clube sofreu. No entanto momentos antes do início das provas o Remo lançou na Baía uma lancha rebocando 4 embarcações com uma faixa trazendo a seguinte frase: excluídos do campeonato.
Em 1907 a garagem náutica do clube passou a ser na atual Boulevard Castilho França, nº 79. Neste momento já eram 9 embarcações, entre elas um out-riggers a 4 remos out-riggers a 2 remos importados da Alemanha.
] Extinção e reorganização
O desembargador Alfredo Barradas determinou através de assembléia geral, realizada no dia 14 de fevereiro de 1908, que o Remo seria extinto devido alguns associados estarem acordados com o Sport Club do Pará. Estes associados não foram citados o que abriu procedente para um recurso.Foi quando, em 15 de agosto de 1911, Antonio Silva, Cândido Jucá, Carl Schumann, Elzaman Magalhães, Geraldo Motta, Jayme Lima, Norton Corllet, Oscar Saltão, Otto Bartels e Palmério Pinto se movimentaram para uma reestruturação, promovendo o ressurgimento do Clube do Remo, que viria se tornar brevemente em monumento esportivo do Estado e um patrimônio do esporte brasileiro.
Com a ajuda da Liga Marítima, os atletas transportaram as embarcações, até então escondidas em um galpão de propriedade de Francisco Xavier Pinto, para a sede do clube, onde posteriormente se organizou uma grande festa. No dia 16 de novembro deste mesmo ano, o Clube do Remo conquistaria seu primeiro título estadual na regata.
A conquista mais importante da regata azulina veio no ano de 1934. Com o título do troféu Lauro Sodré (campeonato paraense) conquistado pela terceira vez consecutiva, o Remo conseguiu a posse definitiva do valioso troféu que hoje ocupa lugar de destaque na galeria da sede social.
] 1913 - O futebol para o Clube do Remo
O futebol ainda não era paixão nacional, na verdade o esporte acabara de chegar no estado e os atletas davam preferência para as provas náuticas. No entanto com o passar do tempo e o aprimoramento das técnicas, o Clube do Remo conseguiu formar sua equipe, claro que não era nada de encher os olhos, mas logo mostrou competência para conseguir bons resultados no esporte. A primeira partida disputada foi no dia 21 de abril de 1913, contra o Guarany Futebol Club, o placar terminou 0x0. O primeiro RexPa realizado foi no dia 10 de junho de 1914 no estádio da firma Ferreira & Comandita e deu Leão 2x1.] Futebol do passado
A época do futebol amador do Pará contando com a participação do Clube do Remo, começa a partir de 1913, ou seja, oito anos após a fundação azulina (1905). E se prolonga até a metade do dos anos 1940, quando considera-se o marco do profissionalismo com os primeiros jogadores registrados assinando contratos tendo vínculo empregatício com os clubes.O início das atividades aconteceu em 1908 com o extinto União Sportiva ganhando os dois primeiros títulos, sendo que um deles com o intervalo de um ano (1909). Depois disso, o campeonato só voltaria a ser disputado em 1913 já com a inclusão do Remo. É quando o Leão dá a largada para um título inédito até hoje no futebol paraense: HEPTA campeão - 1913 a 1919.
Formação do Remo ano a ano:
- 1913- Bernardino; Mota e Infante; Carlito, Aimée, Lulu; Chermont,; Rubilar, Antonico, Nahon e Dudu.
- 1914- Corinto; Monard, Lulu; Galdino, Macedo, Carlito; Infante, Chermont, Antonico, Rubilar e Bibi.
- 1915- Corinto; Lulu, Duca; Bordalo, Armindo, Infante; Ludgards, Chermont, Antonico, Rubilar e Baleia.
- 1916- Soalheiro; Duca, Lulu; Bordalo, Armindo, Carlito; Curió, Dudu, Macedo, Infante e Rubilar.
- 1917- João; Lulu, Armínio; Formigão, Bordalo, Carlito; Rubilar, Chermont, Dudu, Cícero e Ludgard.
- 1918- Francelísio; Rickenberg, Lulu; Formigão, Bordalo, Onias; Ludgard, Cícero, Antonico; Dudu e Américo.
- 1919- Francelísio; Rickenberg Lulu; Formigão, Bordalo, Onias; Ludgard, Cícero, Dudu, Ratinho e Américo.
Na década de 1940 o zagueiro Coelho, Orlando Brito, Poeira, Bendelaque, Sabóia, além do goleiro Orlando são os maiores destaques.
Foram 14 títulos em 32 anos de disputas.
- Campeonatos
[editar] Futebol profissional
[editar] Década de 1950
Em 1950 o Leão conquistou o Bi (1949/1950), mas o maior destaque vai para o Tricampeonato (1953/1954/1955), quando a música Paraíba masculina / mulher macho / sim senhor de Luís Gonzaga fazia sucesso no Brasil inteiro. O jornal semanário "Flash", integrado ao grupo da extinta "Folha do Norte" era dirigido por Ivan Maranhão, já falecido. Irreverente, panfletário e principalmente inovador, quando o Leão alcançou o último título (1954) ganhando o jogo final contra o maior adversário o editor do jornal, o carioca Pery Augusto, deu a manchete da primeira página: REMO, TIME MACHO, SIM SENHOR! A torcida azulina a partir daí cantava nos estádios a adaptação da música de Luiz Gonzaga que virou refrão por muito tempo nos jogos do Leão Azul: Re-mo, Re-mo, Time macho, sim senhor.Década de 1960Na década de 1960 o Remo ganhou apenas três títulos estaduais (1960, 1964 e 1968). No título de 1960 teve um fato inusitado: O Leão Azul teve de conquistar duas vezes a mesma competição. Na decisão, os azulinos derrotaram a equipe do Avante, que nesse ano tornava-se a primeira equipe do interior a disputar o Campeonato Paraense da 1º Divisão. Na metade do ano, um recurso no Supremo Tribunal de Justiça Desportiva obrigou o time a voltar a campo e decidir com o Paysandu o título. Após a conquista do título, a mídia carimbou o ineditismo do feito: "Remo, Duplo Campeão".
O Remo já havia se consolidado no cenário estadual. Com o título de 1960, o Remo garantiu a sua vaga na Taça Brasil de 1961, competição que voltaria a disputar em 1965. Na campanha de 1961, os azulinos eliminaram a equipe do Moto Club de São Luís mas pararam na forte equipe do Fortaleza Esporte Clube. Quatro anos mais tarde, o Leão novamente estava disputando o torneio nacional, dessa vez eliminando o Nacional do Amazonas e o Sampaio Corrêa mas não conseguiu passar pelo Náutico.
[editar] Década de 1970
A primeira metade da década de 1970 foi chamada de "Era Alcino", em homenagem ao Alcino, maior destaque do Remo na época e até hoje considerado maior ídolo do Leão Azul Paraense. O atacante era a própria imagem do gol, tanto que em apenas seis anos, Alcino marcou 158 gols, tornando-se o segundo maior artilheiro da história remista.No entanto o "Negão Motora", como Alcino era chamado, teve maior destaque no tricampeonato de 1973, 1974 e 1975, onde sagrou-se artilheiro em todas as edições. O curioso é que todos os três campeonatos foram conquistados de maneira invicta, tornando o Clube do Remo como o único clube do Brasil a obter tal façanha.
Em seguida, os times-bases desse feito histórico do Clube do Remo:
- 1973 - Campeão invicto com: Dico; Augusto, Edgar, Rui e Cuca;Elias e Tito; Caito Roberto, Alcino e Lindóia Técnico: Paulo Amaral.
- 1974 - Bicampeão invicto com: Dico; Rosemiro, China, Rui e Cuca; Elias, Nena e Caito; Roberto, Alcino e Neves. Técnico: Paulinho de Almeida.
- 1975 - Tricampeão invicto com: Dico; Rosemiro, Dutra, Rui e Cuca; Elias e Mesquita; Prado, Roberto, Alcino e Amaral. Técnicos: Aloísio Brasil e Cléber Camerino.
- Vice-campeão da Série B
- Torneio Seletivo Paraense
Remo | 0 – 0 | Tuna |
Remo | 0 – 1 | Paysandu |
Remo | 4 – 0 | Sport Belém |
Belém | 0 – 1 | Remo |
Tuna | 0 – 0 | Remo |
Paysandu | 0 – 2 | Remo |
- Série B - Final
Remo | 1 – 0 | Villa Nova |
Villa Nova | 3 – 0 | Remo |
Villa Nova | 2 - 1 | Remo |
- Estréia na Série A
- Vitória 0 x 0 Remo. 9 de setembro de 1972.
- 25 partidas
- 5 vitórias
- 15 empates
- 5 derrotas
- 21 gols próprios
- 20 gols sofridos
- Remo 1 x 0 Flamengo-RJ
- Remo 2 x 0 Portuguesa- SP
- ABC-RN 0 x 1 Remo
- Remo 4 x 0 Santa Cruz-PE
- Remo 1 x 0 Nacional-AM
[editar] Década de 1980
Após a fartura de títulos nos anos 1970 (6 estaduais), o Remo ainda chegou a conquistar o certame de 1986, mas passou por uma fase de acúmulos de dívidas, o que levou o presidente Ubirajara Salgado a investir nas categorias de base. Surgia, em 1988, o chamado "Esquadrão Cabano", denominação da mídia para a garotada do Leão. Os jovens atletas mostraram a sua qualidade e conquistaram um grande tricampeonato (1989/1990/1991) e que serviu de base para o time remista que conquistaria 8 títulos estaduais na década seguinte.- Vice-campeão da Taça CBF
- 28 de Março de 1984 - Estádio Independência - Uberlândia
1 x 0
Remo
- 2 de Abril de 1984 - Estádio Mangueirão - Remo
0 x 0
Uberlândia
[editar] Década de 1990
Apelidada por muitos como a "Década de Ouro" do futebol remista, pois o clube conquistaria nada menos que 8 títulos em um período de 10 anos. Após o tricampeonato (1989/1990/1991), o Remo fez uma pequena pausa em 1992, e voltou com tudo para os próximos 5 anos de títulos consecutivos.O pentacampeonato conquistado em 1997, como arremate de um feito que foi pavimentado com os títulos de 1993 (invicto), 1994, 1995 (invicto) e 1996, inclui-se dentre as conquistas históricas do Clube do Remo, inclusive porque inédito na era profissional do futebol paraense. No ciclo amadorista do campeonato estadual, o Leão Azul já conquistara um pentacampeonato, com os títulos consecutivos de 1913, 1914, 1915, 1916 e 1917, parte da jornada do hepta campeonato conquistado com os títulos de 1918 e 1919. Ainda na era do amadorismo, o arqui-rival Paysandu obtivera um penta campeonato, com as conquistas consecutivas de 1942 a 1947, intercalada pelo ano de 1946, quando o campeonato estadual não foi realizado.
Na era profissional do futebol paraense, o pentacampeonato construído como os títulos obtidos entre 1993 e 1997 é inédito e se inscreve como um dos feitos históricos do Leão Azul. Com um detalhe: os títulos de 1993 e 1995 foram conquistados de forma invicta
1993 foi inesquecível para a torcida do Remo. O motivo foi a sétima colocação na classificação geral do Campeonato Brasileiro da Série A. O clube formou um forte time e conseguiu chegar ao octogonal entre 32 equipes. Durante a campanha foram disputados 22 jogos, sendo nove vitórias, três empates e dez derrotadas.
O título estadual de 1999 teve um brilho todo especial para a torcida azulina. O motivo é que com a conquista, o Clube do Remo passava a somar o maior número de títulos estaduais. Além do que, na partida decisiva, o Remo derrotou o Paysandu por 1 a 0, com um gol de Aílton aos dois minutos do segundo tempo.
[editar] Anos 2000
Após conquistar o certame de 2003, o Leão faria história ao se tornar o primeiro time na era do profissionalismo paraense a ser campeão paraense com 100% de aproveitamento em 2004. O campeonato foi disputado em dois turnos de pontos corridos onde quem somasse o maior número de pontos seria o campeão. A conquista começou e terminou com vitória em cima do Paysandu. A primeira no dia 25 de janeiro, abria o certame paraense e o Leão não teve pena, 1 a 0. Daí para a frente o Remo enfrentou algumas equipes bem formadas no interior do estado, como Castanhal e o Águia de Marabá, mas não deu chances aos adversários. Até então com uma bela campanha, o título seria uma questão de tempo. No dia 4 de abril, mais um duelo entre Remo e Paysandu no Mangueirão lotado, no final Remo 2 a 0. O clube conquistava o 40º título estadual e se tornava o único campeão com 100% de aproveitamento.- Campeão Brasileiro da Série C
- 31 de Julho de 2005 -
São Raimundo 2 x 2 Remo
- 7 de Agosto de 2005 -
Remo 2 x 1 Abaeté
- 14 de Agosto de 2005 -
Remo 3 x 2 São José
- 21 de Agosto de 2005 -
São José 1 x 1 Remo
- 27 de Agosto de 2005 -
Abaeté 1 x 2 Remo
- 3 de Setembro de 2005 -
Remo 4 x 0 São Raimundo
- 11 de Setembro de 2005 -
Tocantinópolis 2 x 0 Remo
- 18 de Setembro de 2005 -
Remo 4 x 1 Tocantinópolis
- 25 de Setembro de 2005 -
Remo 1 x 1 Abaeté
- 2 de Outubro de 2005 -
Abaeté 2 x 3 Remo
- 8 de Outubro de 2005 -
Nacional 0 x 2 Remo
- 16 de Outubro de 2005 -
Remo 0 x 1 Nacional
- 22 de Outubro de 2005 -
Remo 1 x 0 Novo Hamburgo
- 29 de Outubro de 2005 -
Ipatinga 1 x 0 Remo
- 2 de Novembro de 2005 -
América 1 x 0 Remo
- 6 de Novembro de 2005 -
Remo 2 x 0 América
- 13 de Novembro de 2005 -
Remo 2 x 2 Ipatinga
- 20 de Novembro de 2005 -
Novo Hamburgo 1 x 2 Remo
- 2007 - atual
Mas como a história dos clubes não é feita somente de alegrias o Remo sofreu em 2007 o segundo rebaixamento para a Série C em pouco mais de 3 anos, atolado em dívidas, jogadores e funcionários do clube insatisfeitos com os atrasos de salários constantes e a possibilidade de vender sua sede para sanar suas dívidas, foram algumas das razões que culminaram com o rebaixamento do time que foi sacramentado com uma derrota de 2 a 1 o Ituano no Estádio Municipal Doutor Novelli Júnior. Agora o Clube do Remo foi desclassificado da Série C do Brasileiro de 2008, sendo derrotado pelo Rio Branco Football Club do Acre. Em 2009 o Clube não conseguiu a vaga para a Série D. Já em 2010 o Leão ficou com a 3º posição no certame estadual, conquistando a vaga para a Série D. Caiu no Grupo A1, junto com Cametá Sport Club (Pará), América Futebol Clube (Amazonas) e Cristal Atlético Clube (Amapá). Após se classificar em primeiro do grupo, o Remo foi eliminado pela equipe do Vila Aurora.
[editar] O Remo na Copa do Brasil
Quando o assunto é Copa do Brasil, o Clube do Remo certamente é lembrado. O motivo é que o Remo é um dos clubes que mais participaram da competição, 20, só perdendo para o Clube Atlético Mineiro com 21 participações. O Leão Azul só não disputou a Copa do Brasil em duas ocasiões na primeira edição, em 1989 e 2007. No demais o Remo chegou uma vez na semifinal (1991), três vezes na terceira fase, por nove ocasiões na segunda fase e por seis vezes não passou da primeira, tendo ficado também uma vez na fase seletiva.A melhor de todas as campanhas remistas, entretanto, aconteceu em 1991, quando chegou à semifinal da competição sendo eliminado pelo Criciúma Esporte Clube, que naquele ano foi o campeão do certame. O time catarinense era dirigido por Luiz Felipe Scolari, àquela época ainda era anônimo no futebol brasileiro. Ele praticamente iniciava a carreira de treinador. O Remo era comandado por Pulinho de Almeida, que em outras temporadas, já passara pelo Baenão, ganhando inclusive dois campeonatos estaduais para o Mais Querido. Nesse ano o Leão conseguiu o feito de eliminar o Club de Regatas Vasco da Gama no estádio São Januário empatando em 1 a 1, tendo também igualado o placar em Belém em 0 a 0 no primeiro jogo.
Campanha da Copa do Brasil de 1991:
- Rio Branco-AC 1 x 1 Remo
- Remo 4 x 0 Rio Branco-AC
- Remo 0 x 0 Vasco-RJ
- Vasco-RJ 1 x 1 Remo
- Remo 2 x 0 Vitória-BA
- Vitória-BA 0 x 0 Remo
- Remo 0 x 1 Criciúma-SC
- Criciúma-SC 2 x 0 Remo
- O time azulino tinha como formação básica; Samuel; Paulo Verdun, Chico Monte Alegre, Belterra e Ney; Emiliano, Varela e Edmilson; Thiago, Edil e Bebeto.
Em 2001 outra façanha do Leão Azul na competição anual: repetindo o placar de Belém – 2 a 1 – o Remo desclassificou o Botafogo, jogando no Maracanã, na noite de 11 de abril. O atacante Welbert marcou o primeiro gol aos 6 minutos do primeiro tempo e Cametá ampliou o marcador aos 22 minutos da mesma etapa em certeira cabeçada endereçada à meta alvinegra. O Botafogo só diminui o escore aos 27 minutos do segundo tempo na cobrança de penalidade máxima.
Outro grande feito remista na competição da CBF foi em 2003, quando o Leão Azul eliminou o Internacional, embora perdendo o jogo por 2 a 1 no Estádio Beira-Rio. No Baenão, na Primeira partida, o Remo venceu por 1 a 0. Mas pelo saldo de gols (3 a 2 nos dois confrontos) o time gaúcho, considerado uma equipe copeira, tanto dentro como fora do país, foi desclassificado.
A pior performance foi a de 2004, quando o time azulino foi eliminado logo no segundo jogo, em Belém, pelo Palmas (TO).
[editar] Símbolos
[editar] Escudo
O primeiro escudo do Remo era muito diferente do atual. O escudo tinha um formato circular em branco, semelhante a uma bóia salva-vidas, sendo que na parte superior vinha escrito Grupo do Remo, tendo ao centro de um fundo azul-marinho um par de remos cruzados sobrepostos as iniciais G e R entrelaçadas num monograma branco.O escudo atual passou a ser utilizado a partir de 1911, ano de reorganização do clube. O escudo apresenta um formato curvilíneo na cor azul-marinho, tendo ao centro as iniciais C e R entrelaçadas em monograma branco, trazendo 6 estrelas, sendo 5 douradas que representam cinco tricampeonatos estaduais (24, 25, 26; 52, 53, 54; 73, 74, 75; 77, 78, 79 e 89, 90, 91) e uma prata em homenagem ao título nacional da Série C de 2005[3].
[editar] Uniforme
Desde que surgiu, o Clube do Remo apresenta o azul-marinho e o branco como suas cores principais. Sendo assim os uniformes de todas as modalidades do clube adotaram de maneira predominante o azul-marinho com detalhes em branco. Aliás, o branco também é utilizado de forma predominante no segundo uniforme, que neste caso apresenta detalhes em azul-marinho. No futebol o uniforme nº 1 é composto de camisa azul-marinho, calcão e meias brancas, já o segundo uniforme apresenta camisa branca, calcão e meias azuis. Entretanto o uniforme utilizado na primeira partida de futebol do clube era composto de camisa listrada horizontalmente em azul-marinho e branco, calção branco e meiões na cor azul-marinho.Nas demais modalidades os uniformes passam por uma avaliação e aprovação do Conselho Deliberativo. Atualmente a Penalty é a fornecedora oficial dos materiais esportivos utilizados pelos atletas do Leão[4].
[editar] Jogo
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[editar] Goleiros
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[editar] Treinamentos
- Camisa verde com detalhes azuis, calções e meias azuis;
- Camisa branca com detalhes azuis, calções e meias azuis;
- Camisa azul com detalhes brancos, calções e meias cinza.
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[editar] Patrocinadores
Temporada 2010:- Fornecedor:
Penalty
- Master:
Lojas Y.Yamada e Banpará
- Secundário:
Cerpa
[editar] Material esportivo
Adidas (1979-1989)
Amddma (1990-1996)
Penalty (1997-1999)
Topper (2000-2005)
Finta (2005-2007)
Kanxa (2007-2008)
Champs (2008-2009)
Penalty (2009-2010)
[editar] Centenário
Em comemoração aos 100 anos do clube, a Finta lançou uma linha exclusiva e limitada de camisas douradas com detalhes em azul-marinho. Vale-se ressaltar que o maior jogador de futebol de todos os tempos, Pelé, quando veio jogar em Belém em 1965, vestiu o manto sagrado azulino.[editar] Camisa histórica de 1926
Em 2010, a loja oficial do Remo, a Remo Store, em parceria com marca esportiva Pieri Sports, lançou um modelo retrô homenageando o tricampeonato paraense (1924/1925/1926)[editar] Bandeira
No esporte a ideia é representar e identificar o clube pela qual os torcedores festejam. A bandeira do Clube do Remo foi criada pelos torcedores que acompanhavam as provas náuticas, sendo inclusa no Diário Oficial do Estado - Ano XV de nº 4049 como um retângulo azul-marinho, que no centro apresentava uma âncora branca em sentido oblíquo, circulado por 13 estrelas da mesma cor. Atualmente a bandeira do Clube do Remo é toda azul-marinho tendo o escudo do clube localizado na parte superior esquerda[5].[editar] Mascote
A partir de então o Leão tornou-se a mascote oficial do clube. A relação entre o animal e o clube é tão grande que no gramado do Estádio Evandro Almeida existe uma estátua de um Leão Azul em tamanho natural.
"Como um verdadeiro Leão Azul de garras aduncas, o Clube do Remo foi a própria alma da cidade"—Edgar Proença
[editar] Flâmula
Objeto utilizado como forma de homenagear adversários antes do início das partidas independente do esporte. A flâmula azulina é de forma triangular na cor azul-marinho e no centro apresenta o escudo oficial do clube, abaixo do escudo vem escrito "Clube do Remo"[7].[editar] Hino
O hino oficial do Clube do Remo foi lançado em 1941. O poeta Antônio Tavernard adaptou a marcha carnavalesca de Emílio Albim, trocando 30 palavras, para representar o Clube do Remo em um hino que seria executado nas grandes vitórias do clube, surgindo o Hino dos Atletas Azulinos. O bloco carnavalesco era os Cadetes Azulinos foi criado em 1933 e era formado por atletas, associados, dirigentes e torcedores que percorriam as principais ruas da cidade com destino a Praça da República. O hino foi publicado pela primeira vez no jornal "O Estado do Pará", edição de 04 de fevereiro de 1941[8].Apelido O filho da glória e do triunfo
Dia 15 de agosto de 1931, o poeta Antônio Tavernard, o mesmo que fez a composição do ^hino do Clube do Remo, escreveu um artigo no jornal "A Folha do Norte', reportando-se sobre glórias e história do leão azul. Tarvernard finalizou sua escrita com a seguinte expressão: "Ave, Clube do Remo, filho da glória e do triunfo!". Até hoje, com esta denominação o clube é conhecido.[9]] O Mais Querido
Em 1947, o jornal "A Vanguarda" promoveu concurso para que se conhecesse o clube mais querido de Belém.[10][11]Os leitores do jornal preenchiam cupons e colocavam nas urnas. Depois de meses de promoção, as urnas foram abertas dia 4 de Dezembro de 1947. A contagem dos votos foi apurada e o concurso assim se classificou:
- 1° Clube do Remo - 43.038 votos
- 2° Paysandu - 39.639 votos
- 3° Recreativa Bancrévea - 26.429 votos
- 4° Sete de Setembro - 5.796 votos
- 5° União Esportiva - 4.949 votos
- 6° Tuna Luso - 3.476 votos
- Foram votados 53 clubes da capital.
O Clube de Periçá
O nome de Periçá, hoje escondido nos devãos da História, era Carlos Ferreira Lopes, nascido em 18 de outubro de 1898, filho do Juiz de Direito, Jorge Victor Pereira, ex-Intendende de Cametá. Foi daqueles "atletas completos", razão pela qual seu apelido está sempre associado ao clube que defendeu com bravura, tanto que perdura o Clube do Remo como o Clube de Periçá.Periçá morreu no dia 23 de maio de 1921, conforme conta o saudoso cronista Edyr Proença, em transcrição no livro "A Enciclopédia do Futebol Paraense", do jornalista Ferreira da Costa, edição de 2000, "numa prova de mergulho que participava na Baía do Gujará, demorando demais debaixo d’água, sendo retirado ainda com vida, isso em 15/05/1921, falecendo no Hospital Beneficente Portuguesa, causando comoção na cidade. Ele foi jogador de futebol, remador, nadador, participando de prova de resistência de capacidade pulmonar. Foi um remista até debaixo d’água". Periçá, um apelido para sempre unido ao Clube do Remo, "o filho da glória e do triunfo", virou mito.[12][13]
Torcida
Um time que consegue galvanizar todos os segmentos sociais: povão, classe média e elite, incluindo os emergentes. O Leão Azul é o clube da Maioria do povo paraense. E, por isso mesmo, a eterna denominação de Mais Querido - que ficou gravada no imaginário popular - reflete uma das realidades do nosso futebol, basicamente dividido entre duas bandeiras. A azul-marinho, porém, tem a preferência da maioria dos paraenses.Fenômeno Azul - Uma mostra dessa paixão aconteceu em 2005, quando o Clube do Remo disputava a Série C nacional obteve a excelente média de 30.869 torcedores por jogo, superando equipes como Corinthians, Fortaleza e Flamengo, havendo jogos em que mais de 40 mil pessoas estavam presentes no Mangueirão. O apelido de Fenômeno Azul foi dado pelo repórter da Rádio Clube do Pará, Paulo Caxiado que faz a cobertura do dia-a-dia do Remo.[14]
No jogo contra a equipe do Nacional no dia 16 de outubro de 2005, mais de 45.000 pessoas compareceram para assistir ao jogo. Tamanha grandiosidade supreendeu até o técnico do time adversário, o ex-jogador da Seleção Brasileira de Futebol Luís Carlos Winck que fez uma declaração emocionada sobre o Fenômeno Azul:
Remo tem a maior torcida do Norte e a 16ª do Brasil - Com 1,3 milhões de torcedores, o Remo é o clube que tem a maior torcida do Pará e do Norte e a 16ª maior torcida do Brasil, segundo revela pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), por encomenda do jornal "Lance!", do Rio de Janeiro, cabendo aos bicolores o 17º lugar, com 1,1 milhão em todo o País. Realizada em 2004, essa foi a mais abrangente pesquisa do gênero já feita no Brasil. Estendendo-se por todas as regiões do País, nela foram ouvidas 7.207 pessoas a partir dos 10 anos de idade.[15]
"É inacreditável. Isso aqui nem parece a Terceira Divisão. Parece público de Copa do Mundo!"
Supremacia - A polarização divide os belenenses, contrapondo 46% de azulinos a 44,8% de bicolores, segundo revela pesquisa do Instituto Acertar. Nem as recentes conquistas do seu adversário histórico e o rebaixamento do clube para a Terceira Divisão do Campeonato Brasileiro foram capazes de minar a condição do Remo como um dos clubes de maior torcida de Belém. Uma pesquisa do Instituto Acertar, de Belém, divulgada por "O Liberal", jornal de maior circulação do Norte , aponta que os torcedores da capital paraense estão divididos na esteira da polarização entre o Remo e o Paysandu, que contrapõe 46% de azulinos a 44,8% de bicolores, o que estatisticamente significa um empate técnico, considerando a margem de erro. A pesquisa ouviu 420 pessoas, em uma mostra representativa da população de Belém, estratificada por cotas de sexo e idade.[16]
Remo tem a maior torcida do Norte entre os jovens - Na pesquisa feita pelo Ibope encomendada pelo diário "Lance" feita em 2010, mostra, além dos números totais, a preferência entre os torcedores mais velhos (com mais de 50 anos) e os mais jovens (entre 10 e 15 anos). Entre os times do Pará, o Remo é o único que aparece na pesquisa, na classificação por faixa etária: entre os torcedores mais jovens, o time azulino é o 18º colocado, com 1,1% dos pesquisados. Estes dados comprovam o crescimento da torcida, devido à faixa etária abordada - dos 10 aos 15 anos. O resultado coloca o Remo como dono de uma torcida que atualmente cresce mais do que, por exemplo, Fluminense (Rio de Janeiro), com 1,0%; Coritiba (Paraná), com 1,0%; e Botafogo (Rio de Janeiro), com 0,4%.[17]] Nação Azul
Nação Azul é o nome do projeto de "sócio-torcedor" do Clube do Remo. Criado em 2009 o projeto visa buscar uma maior proximidade entre o clube e o torcedor.[18]
Lista de torcidas
- Torcida Remista
- Pavilhão 6
- Piratas Azulinos
- Império Azul
- Trovão Azul
- Leões da Real
- A.R.T.U.T.A
- Remo Chope
- Amigos Azulinos
- Ver-o-Remo
- Remulher (1º torcida feminina do Pará)
- Camisa 33 (Barra Brava)
Patrimônio
Ao longo de sua existência, o Clube do Remo construiu um patrimônio imobiliário digno do seu tamanho e que hoje é utilizado para desenvolver atividades relacionadas ao dia-dia do clube assim como de seus sócios e atletas.Tudo isso possibilita praticar as atividades esportivas tanto amadoras quanto profissionais em seu próprio espaço, como por exemplo, a natação no parque aquático, o vôlei, o basquete e o futsal no Ginásio Serra Freire e assim por diante. A estes se juntam ainda o Estádio de Futebol Evandro Almeida, popularmente conhecido como Baenão, a Sede Náutica que da fundo para a Baía do Guajará, local de treinamentos dos atletas de Remo e é claro a sede social onde funciona as atividades administrativas do Clube.
Tem ainda o que muitos considerariam como o maior e mais bonito patrimônio do Clube, a torcida, também conhecida como Fenômeno Azul. As dimensões são inimagináveis, não se sabe ao certo a quantidade mais entre tantas pesquisas já realizadas sempre foi apontada como a maior do estado, estando ainda entre as maiores do Brasil. Fato que comprova isso foi à média alcançada durante a disputa do Campeonato Brasileiro de Futebol da Série C onde a torcida atingiu a maior média de público entre todos os outros módulos do campeonato.
Sede Náutica
A primeira sede do Clube do Remo, a sede náutica foi construída na Travessa Siqueira Campos no bairro da Cidade Velha, com a compra de duas casas, em 19 de setembro de 1919. Durante muito tempo, essa também serviu como sede social do Clube, assim como serviu de garagem de barcos de regata, ainda hoje existente no térreo do prédio. Trata-se de um imóvel com 9,70 metros de frente por 68,70 metros de comprimento, tendo três níveis de piso, sendo o primeiro com uma área igual a 580 m², o segundo com 496 m² e o terceiro com 60 m². Ao fundo da sede passa a Baía do Guajará, local de treinamento dos atletas do clube.As atividades por lá começam cedo, desde as 5h da manhã. Na copa os atletas tomam o café, complementado por frutas e sucos, para o sustento durante o treinamento. Em seguida começa o trabalho de alongamento para a entrada na água e daí para frente só restam remadas.
A sede comporta em sua estrutura uma mini-academia, com aparelhos básicos de musculação para os atletas e garagem para os barcos do Clube. Um processo de modernização vem acontecendo por lá, já que a diretoria pretende realizar um intercâmbio com equipes nacionais.
Atualmente o clube conta com todos os barcos considerados olímpicos: Skiff - 1X, Double Scull - 2X, Dois sem timoneiro - 2-, Dois com timoneiro - 2+, Quadriscull - 4X, Quatro sem timoneiro - 4-, Quatro com timoneiro - 4+, Oito - 8+, Yolle 4 e Yolle 8. Em média são gastos R$3.500 na manutenção dos barcos. Este recurso chega através de patrocínio e ajuda de alguns abnegados[19].
Parque Aquático
O parque aquático azulino funciona dentro da sede social do clube, localizada na Av. Nazaré. Foi inaugurado em 01 de fevereiro de 1959, pela Comissão de Construção, custando cerca de CR$3 milhões. No total são três piscinas, sendo duas com dimensões semi-olímpicas e uma destinada a natação infantil. Por lá são realizadas três modalidades esportivas, a natação, hidroginástica e o nado sincronizado. No espaço funciona ainda o departamento administrativo de natação, uma casa de bombas para o tratamento da água utilizada nas piscinas, academia e vestiários.[20][editar] Ginásio
O ginásio do Remo está em anexo à sede social do clube, no entanto, faz frente para a Av. Braz de Aguiar. Denominado de Serra Freire em homenagem a um remista histórico, com larga folha de serviços prestados ao clube, hoje o ginásio é palco para o desenvolvimento do esporte amador do Remo.Apresenta uma quadra poliesportiva e capacidade para duas mil pessoas. Foi inaugurado em 1965, por ocasião dos Jogos Luso-Brasileiros, sendo na época um marco para a engenharia paraense. A arquibancada do ginásio até hoje preserva as características inaugurais, sendo ela toda em madeira da região.
O ginásio comporta ainda vestiários, salas administrativas e um prédio comercial com dois pavimentos. A obra leva a assinatura do engenheiro Evandro Bonna. Em 2010, passa por reformas devido a precariedades na estrutura do ginásio.
Sede Social
O Clube do Remo apresenta como sua sede social um belíssimo imóvel de 3.275m², localizado na Av. Nazaré, centro de Belém. Denominada de "Palácio Azul", lá é oferecida aos sócios e torcedores, uma imensa estrutura que permite a prática de várias atividades esportivas assim como recreativas. A sede social do Clube do Remo foi construída onde antes era o prédio do Sporte Clube do Pará. O imóvel foi adquirido em 11 de agosto de 1938 em um leilão e custou 150 contos de reis, na administração do Dr. Adriano Guimarães. Em 1955 o prédio foi totalmente reconstruído pelo engenheiro Arthur Carepa e seu amigo e auxiliar José Heimar Lacerda, sendo entregue em 1959.A sede apresenta dois andares, no térreo funcionam as atividades administrativas do clube, a Remo Store onde são vendidos materiais oficiais e exclusivos do Remo e a administração da ATAR. No pavimento superior está o salão de festa, utilizado para grandes solenidades. Na entrada da sede ficam expostos os inúmeros troféus já conquistados pelo Remo nas mais variadas modalidades esportivas. O local oferece ainda restaurante, salão de jogos, bar, lanchonete e o salão Antônio Tavernard, onde ficam os grandes armários que guardam um dos maiores tesouros do Remo: seus troféus.
Como anexo se apresenta o Ginásio Serra Freire, onde são realizadas as atividades de futsal, vôlei e basquete pelos atletas do clube e o parque aquático onde acontece os treinamentos dos atletas da natação e do nado sincronizado. O acesso para a sede social, assim como para o parque aquático acontece sempre pela Av. Nazaré, para o ginásio em dias de competições a entrada acontece pela Av. Braz de Aguiar.
[editar] Estádio
Só em 1917, mais precisamente no dia 15 de agosto o Remo inaugurou seu estádio de futebol. Medindo 110m de comprimento por 70m de largura e tendo ao seu redor uma arquibancada com capacidade para 2.500 pessoas. Existia ainda um pavilhão superior de 12m de comprimento por 6m de largura para associados e familiares. Com o desenvolvimento do esporte as acomodações já não suportavam grandes públicos em dia de jogo. Até que em 26 de maio de 1935 o Remo reestruturou o seu estádio com arquibancadas bem maiores oferecendo uma boa acomodação para os torcedores. Em 1940 o estádio recebeu 8 torres, cada uma com 4 refletores. A partir daí o Remo poderia mandar seus jogos à noite. O nome oficial do estádio é Evandro Almeida, em homenagem ao grande atleta que depois virou dirigente do clube e faleceu no dia 21 de maio de 1964.
O que se vê hoje é resultado de 3 anos de obras que foram concluídas em 1962. Foi ai que o estádio Evandro Almeida ganhou a forma que hoje se apresenta, sendo o primeiro no estado a ter vestiário com túneis para duas equipes e mais o dos árbitros. A inauguração do novo Baenão aconteceu diante da equipe do Ceará Sporting, 1x1 foi o resultado final.
[editar] Remo Store
Em 2009 o Clube do Remo fechou parceria com a empresa Gol Store. A Remo Store foi inaugurada dia 26 de Maio de 2009, e fica localizada dentro da sede social do clube, Avenida Nazaré, 962 no Bairro de Nazaré. Hoje, a Remo Store conta com mais de 100 produtos licenciados [21].Rivalidade
Re-Pa
- Jogos: 708
- Vitórias do Remo: 249
- Vitórias do Paysandu: 220
- Empates: 239
- Gols do Remo: 928
- Gols do Paysandu: 914
- Maior goleada do Remo: 7 x 2, em 5 de março de 1939.
- Maior goleada do Paysandu: 7 x 0 em 22 de julho de 1945.
O Re-Pa na História do Parazão
- Jogos: 316
- Vitórias do Remo: 113
- Vitórias do Paysandu: 94
- Empates: 109
- Gols do Remo: 379
- Gols do Paysandu: 376
Remo x Tuna
Remo x Tuna é outro clássico da cidade de Belém. Remo e Tuna Luso confrontam-se desde 15 de Novembro de 1931, com empate em 0 a 0 - Jogo Amistoso.Ver estatísticas abaixo:
- Jogos: 452
- Vitórias do Remo: 203
- Vitórias da Tuna: 128
- Empates: 121
- Gols do Remo: 704
- Gols da Tuna: 558
- Maior goleada do Remo: 7 - 0 em 17 de maio de 1959
- Maior goleada da Tuna: 6 - 1 em 20 de abril de 1941
(Último jogo considerado: Remo 1 x 3 Tuna, 18 de outubro de 2008, Copa do Centenário do Campeonato Paraense)
[editar] Outros esportes
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Vôlei
Ao mesmo tempo em que mantém sua tradição vencedora, o Remo trabalha para resgatar as modalidades que já tiveram dias melhores no clube. Depois de um hiato de cinco anos, seu vôlei feminino adulto voltou às quadras em 2005, o que é mais importante, desperta animadoras expectativas de repetir os resultados obtidos nas décadas de 1980 e 1990, quando estabeleceu uma hegemonia, nunca igualada, de 12 títulos estaduais consecutivos. Em 2010 a Seleção Paraense de Vôlei terminou em 3º lugar no Campeonato Brasileiro de Seleções Juvenil Feminino – 1º Divisão, detalhe: das 10 atletas que faziam parte da delegação, 8 são do Clube do Remo. Já no Voleibol masculino destaca-se o Heptacampeonato na categoria Adulta conquistado nos anos de 1954 a 1961.[editar]
Basquete
No idos de 1959 despontou uma das melhores equipes azulinas em todos os tempos. Craques iniciados nas divisões de base ascenderam ao primeiro time: Sérgio Paiva, Manolo, Carvalinho, Raulien, Edyr e Euclides Góes, Baziho, e Bené Cearense, foram mesclados à experiência de Horta, Maurício de Paula, Guilherme, Maia e Câmara e chegaram ao título inédito no Basquetebol paraense: HEPTACAMPEÃO! – 1959 / 1965.Somente na última conquista (1965) o técnico mudou: Roberto Bastos substituiu Farias Junior.
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Natação
A natação do Clube do Remo despontou para o cenário esportivo no ano de 1969 quando 6 atletas foram convocados para disputar pela Seleção Brasileira o IV Jogos Desportivos Luso Brasileiro que viria ser realizado em Belém foram eles: Domingos Ferreira, Érika Maria Figueiredo, Maria das Mercês Nery, Carlos Duarte Reimão, Lourival Videira de Souza e Ocimar de Mesquita (in memoriam).De lá para cá o clube passou a figurar entre os primeiros lugares em importantes competições, o que deu ao Remo o Slogan de ´´Natação Campeã``. Mesmo com o passar do tempo, o alto nível da natação se manteve graças ao trabalho de base com as categorias mirim e petiz, que no estado são quase que imbatíveis.
Títulos e convocações vieram como forma de reconhecimento. Na galeria dos grandes nadadores azulinos se destacam 26 campeões brasileiros e 9 campeões sul-americanos.
Remo
O remo sempre foi tradição no clube, não é a toa que a fundação foi graças ao esporte, que em 1905 era a paixão dos brasileiros. A conquista mais importante da regata azulina veio no ano de 1934. Com o título do troféu Lauro Sodré, (campeonato paraense), o Remo conseguiu a posse definitiva do valioso troféu que hoje ocupa lugar de destaque na galeria da sede social.- Troféu Lauro Sodré
O trófeu mostra um gladiador defendendo uma mulher e seu filho, postados aos seus pés. Ele é todo em bronze, pesa 45 quilos, tem 60 centímetros de altura e 25 de largura e foi contruído por Jaeger, na França.
Em 17 anos de acirrada disputa, nas águas da Baía do Guajurá, o Clube do Remo ganhou por 9 vezes a prova de yole a 4, a Recreativa e a Tuna venceram três vezes e o Paysandu duas vezes. A sequência de anos e vencedores das regatas:
1917 - Remo; 1918 - Remo; 1919 - Recreativa; 1920 - Tuna Luso; 1921 - Remo; 1922 - Tuna Luso; 1923 - Remo; 1924 - Recreativa; 1925 - Recreativa; 1926 - Remo; 1927 - Paysandu; 1928 - Paysandu; 1929 - Remo; 1930 - Tuna Luso; 1931 - Remo; 1932 - Não houve; 1933 - Remo; 1934 - Remo.
Na primeira base do trófeu em frente e no meio, há uma placa de prata em que se lê a seguinte inscrição: 1917 - Campeonato Oficial de Remo do Estado do Pará.
Seguem-se as medalhas de ouro e de prata, representativa dos vencedores da prova de yole a 4, em cada temporada. Logo após veêm mais duas placas de prata. Na primeira lê-se: 6 de junho de 1931 - Arcino de Ponte e Souza, Saturnino Barrozo Porto, João Esmael Nunes de Araújo, Manoel silva Nunes de Araújo e Taumaturgo Maués. Na segunda placa está escrito: 18 de Setembro de 1933 - Arcino de Ponte e Souza, Saturnino Barrozo Porto, Manoel Silva Nunes de Araújo, Arthur Antunes Salgado e Taumaturgo Maués. Por fim, vemos uma placa de ouro, com os seguintes dizeres: 29 de Junho de 1934 - Arcino de Ponte e Souza, Saturnino Barrozo Porto, Manoel Silva Nunes de Araújo, Arthur Antunes Salgado e Taumaturgo Maués. Nestas três placas estão escritos os nomes das guarnições que tripulavam o yole a 4.
Como o remo foi campeão por três vezes seguidas, em todas utilizando o barco "Tuchaua", o clube obteve a posse definitiva do trófeu, a maior conquista já registrada nas raias da Baía do guajará, desde épocas passadas até os dias atuais.
- O Leão Marinho
Futsal
No futebol de salão, hoje conhecido como futsal, o título estadual adulto de 1986 marcou a reorganização da modalidade no Remo e serviu de estímulo para o clube investir nas divisões de base. Em 2004, a equipe azulina Sub-20 terminou em 2º lugar na Taça Brasil de Clubes realizada em Fortaleza (Ceará), após perder para a equipe da Ulbra (Rio Grande do Sul). No mesmo embalo a equipe da categoria Sub-17 conquistou o Bronze em Belo Horizonte, no ano 2005, após ganhar por 7 x 4 da equipe do Minas Tênis Clube (Minas Gerais). O futsal azulino também foi responsável pela revelação do craque Giovanni que fazia parte da equipe mirim remista de 1984.[editar] Títulos
Nacionais
- (2005)
] Regionais
[editar] Estaduais
- (1913/1914/1915/1916/1917/1918/1919, 1924/1925/1926, 1930, 1933, 1936, 1940, 1949, 1950, 1952/1953/1954, 1960, 1964, 1968
, 1973
/1974
/1975
, 1977/1978/1979, 1986, 1989/1990/1991
, 1993
/1994/1995
/1996/1997, 1999, 2003/2004
, 2007/2008).

Estatísticas
Torneios Nacionais
Ano | 1959 | 1960 | 1961 | 1962 | 1963 | 1964 | 1965 | 1966 | 1967 | 1968 |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Pos. | — | — | 3º | — | — | — | 2º | — | — | — |
Ano | 1971 | 1972 | 1973 | 1974 | 1975 | 1976 | 1977 | 1978 | 1979 | |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Pos. | — | 17º | 22º | 28º | 18º | 28º | 14º | 35º | 60º | |
Ano | 1980 | 1981 | 1982 | 1983 | 1984 | 1985 | 1986 | 1987 | 1988 | 1989 |
Pos. | 18º | — | — | — | — | 41º | 42º | — | — | — |
Ano | 1990 | 1991 | 1992 | 1993 | 1994 | 1995 | 1996 | 1997 | 1998 | 1999 |
Pos. | — | — | — | 7º | 23º | — | — | — | — | — |
Ano | 2000 | 2001 | 2002 | 2003 | 2004 | 2005 | 2006 | 2007 | 2008 | 2009 |
Pos. | 16º | — | — | — | — | — | — | — | — | — |
Ano | 1971 | 1972 | 1973 | 1974 | 1975 | 1976 | 1977 | 1978 | 1979 | |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Pos. | 2º | — | — | — | — | — | — | — | — | |
Ano | 1980 | 1981 | 1982 | 1983 | 1984 | 1985 | 1986 | 1987 | 1988 | 1989 |
Pos. | — | 3º | 25º | 33º | 2º | — | — | — | — | 3º |
Ano | 1990 | 1991 | 1992 | 1993 | 1994 | 1995 | 1996 | 1997 | 1998 | 1999 |
Pos. | 15º | 17º | 5º | — | — | 5º | 7º | 18º | 9º | 13º |
Ano | 2000 | 2001 | 2002 | 2003 | 2004 | 2005 | 2006 | 2007 | 2008 | 2009 |
Pos. | 4º | 9º | 8º | 5º | 20º | — | 12º | 19º | — | — |
Ano | 2010 | |||||||||
Pos. | — |
Ano | 1981 | 1982 | 1983 | 1984 | 1985 | 1986 | 1987 | 1988 | 1989 | |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Pos. | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — |
Ano | 1990 | 1991 | 1992 | 1993 | 1994 | 1995 | 1996 | 1997 | 1998 | 1999 |
Pos. | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — |
Ano | 2000 | 2001 | 2002 | 2003 | 2004 | 2005 | 2006 | 2007 | 2008 | 2009 |
Pos. | — | — | — | — | — | 1º | — | — | 28º | — |
Ano | 1989 | |||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Pos. | — | |||||||||
Ano | 1990 | 1991 | 1992 | 1993 | 1994 | 1995 | 1996 | 1997 | 1998 | 1999 |
Pos. | 7º | 4º | 13º | 12º | 11º | 12º | 13º | 17º | 33º | 46º |
Ano | 2000 | 2001 | 2002 | 2003 | 2004 | 2005 | 2006 | 2007 | 2008 | 2009 |
Pos. | 18º | 9º | 42º | 16º | 34º | 17º | 30º | — | 47º | 20º |
Ano | 2010 | |||||||||
Pos. | — |
[editar] Torneios Regionais
Ano | 1908 | 1910 | 1913 | 1914 | 1915 | 1916 | 1917 | |||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Pos. | * | * | 1º | 1º | 1º | 1º | 1º | |||
Ano | 1918 | 1919 | 1920 | 1921 | 1922 | 1923 | 1924 | 1925 | 1926 | 1927 |
Pos. | 1º | 1º | 2º | 2º | 2º | ? | 1º | 1º | 1º | 2º |
Ano | 1928 | 1929 | 1930 | 1931 | 1932 | 1933 | 1934 | 1936 | 1937 | 1938 |
Pos. | 2º | ? | 1º | ? | ** | 1º | ? | 1º | ? | ? |
Ano | 1939 | 1940 | 1941 | 1942 | 1943 | 1944 | 1945 | 1947 | 1948 | 1949 |
Pos. | 2º | 1º | ? | 2º | ? | 2º | ? | 2º | ? | 1º |
Ano | 1950 | 1951 | 1952 | 1953 | 1954 | 1955 | 1956 | 1957 | 1958 | 1959 |
Pos. | 1º | 2º | 1º | 1º | 1º | ? | 2º | 2º | 2º | 2º |
Ano | 1960 | 1961 | 1962 | 1963 | 1964 | 1965 | 1966 | 1967 | 1968 | 1969 |
Pos. | 1º | 2º | ? | ? | 1º | 2º | 2º | 2º | 1º | 2º |
Ano | 1970 | 1971 | 1972 | 1973 | 1974 | 1975 | 1976 | 1977 | 1978 | 1979 |
Pos. | ? | 2º | 2º | 1º | 1º | 1º | ? | 1º | 1º | 1º |
Ano | 1980 | 1981 | 1982 | 1983 | 1984 | 1985 | 1986 | 1987 | 1988 | 1989 |
Pos. | 2º | 2º | 2º | 2º | ? | 2º | 1º | 2º | ? | 1º |
Ano | 1990 | 1991 | 1992 | 1993 | 1994 | 1995 | 1996 | 1997 | 1998 | 1999 |
Pos. | 1º | 1º | 2º | 1º | 1º | 1º | 1º | 1º | 2º | 1º |
Ano | 2000 | 2001 | 2002 | 2003 | 2004 | 2005 | 2006 | 2007 | 2008 | 2009 |
Pos. | ? | 2º | 3º | 1º | 1º | 2º | 3º | 1º | 1º | 3º |
Ano | 2010 | |||||||||
Pos. | 3º |
- (*) Realizou-se o campeonato, no entanto o Remo ainda não tinha montado sua equipe de futebol.
- (**) O Remo não disputou o campeonato.
Partidas históricas
- Remo 0 x 0 Guarany (PA). 21 de julho de 1913. Campo da Praça Floriano Peixoto (Belém, Pará).
- Remo 4 x 1 Guarany (PA). 13 de maio de 1913. Campo da Praça Floriano Peixoto (Belém, Pará)
- Remo 4 x 9 Santos (SP). 29 de abril de 1965. Estádio Evandro Almeida (Belém, Pará).
- Remo 1 x 1 Benfica (POR). 08 de agosto de 1968. Estádio Evandro Almeida (Belém, Pará).
- Vitória 0 x 0 Remo. 09 de novembro de 1972. Barradão (Salvador, Bahia).
- Remo 1 x 0 Internacional. 04 de maio de 1974. Estádio Evandro Almeida (Belém, Pará).
- Remo 2 x 1 Fluminense. 21 de novembro de 1975. Estádio Evandro Almeida (Belém, Pará).
- Flamengo 1 x 2 Remo. 25 de outubro de 1975. Maracanã (Rio de Janeiro, RJ).
- Remo 4 x 0 Cruzeiro. 13 de novembro de 1977. Estádio Evandro Almeida (Belém, Pará).
- Remo 3 x 0 Palmeiras. 29 de janeiro de 1978. Estádio Evandro Almeida (Belém, Pará).
- Criciúma 2 x 0 Remo. 12 de maio de 1991. Estádio Heriberto Hülse (Criciúma, Santa Catarina)
- Cruzeiro 1 x 5 Remo. 13 de novembro de 1994. Estádio Mineirão (Belo Horizonte, Minas Gerais).
- Remo 4 x 1 Tocantinopólis (TO). 18 de novembro de 2005. Estádio Mangueirão (Belém, Pará).
- Novo Hamburgo 1 x 2 Remo. 20 de novembro de 2005. Estádio Santa Rosa (Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul).
Pioneirismo
O Remo foi o primeiro clube paraense à:- Ter um estádio próprio: Estádio Evandro Almeida (15 de agosto de 1917). Apesar do Estádio Leônidas Castro ser mais antigo (na época chamado de Estádio da Firma Ferreira & Comandita), ele só foi adquirido por um clube de futebol em 1918, que neste caso é o Paysandu Sport Club.
- Importar jogadores: No dia 19 de janeiro de 1944 chegaram a Belém, por via aérea, os atletas Emanuel, Pelado, Pinhegas e Bendelack.[22]
- Participar da Primeira Divisão: Em 1972, o Clube do Remo, junto com o Nacional (AM) foram os primeiros clubes do Norte a disputar a Primeira Divisão do futebol brasileiro.[23]
- Ganhar no Maracanã: O Remo ganhou do Flamengo de Zico e Júnior pelo placar de 2 a 1 no dia 25 de outubro de 1975. O jogo era válido pela segunda fase do Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão. Esta foi a primeira vitória de um time paraense no Estádio Mário Filho, o lendário Maracanã.[24][25]
- Bater recorde de público em todas as divisões: Em 2005, quando disputava a Série C, "O Mais Querido" foi recordista de público com média de 30.869 torcedores por jogo. Em segundo lugar ficou o Corinthians (São Paulo) com média de 27.319 e em terceiro, o Fortaleza (Ceará) com média de 23.731.
[editar] Elenco atual
Atualizado em 16 de Fevereiro de 2011.Legenda:
Goleiros | ||
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Jogador | ||
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![]() | ||
![]() |
Defensores | ||
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Jogador | Pos. | |
![]() | Z | |
![]() ![]() | Z | |
![]() | Z | |
![]() | Z | |
![]() | LD | |
![]() | LE | |
![]() | LE |
Meio-campistas | ||
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Jogador | Pos. | |
![]() | V | |
![]() | V | |
![]() | V | |
![]() | V | |
![]() ![]() | M | |
![]() | M | |
![]() | M | |
![]() | M | |
![]() | M | |
![]() | M |
Atacantes | ||
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Jogador | ||
![]() | ||
![]() | ||
![]() | ||
![]() | ||
![]() | ||
![]() |
Comissão técnica | |
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Nome | Pos. |
![]() | T |
[editar] Comissão técnica
- Atual
Comissão Técnica | |
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![]() | Auxiliar Técnico |
![]() | Preparador Físico |
![]() | Médico |
![]() | Enfermeiro |
![]() | Mordomo |
![]() |
[editar] Tranferências em 2011



Diretoria
[26]- Presidente: Sérgio Cabeça
- Vice-presidente: Paulo Mota
- Vice-presidências do Remo
- Patrimônio - Josias Campos
- Finanças - Izan Magalhães
- Social - Maria Jovelina Ferreira
- Esportes de Salão - Max Tavares Fernandes
- Desportos Náuticos - Hermes Tupinambás
- Desportos Aquáticos - José Reis
- Futebol Profissional- Raphael Levy
- Futebol de Base - Ulisses de Oliveira
- Estádio - Bruno Silva
- Jurídico - Ronaldo Passarinho
- Médico - Carlos Alberto Vaz
- Comercial e Marketing - César Castilho
[editar] Presidentes
[editar] Ídolos
Ao longo dos 105 anos do Remo, alguns jogadores, pela própria condição de craques e/ou por sua empatia com a apaixonada torcida azulina, foram por esta eternizados como ídolos.O Clube do Remo coleciona um vasto elenco de ídolos, aos quais a torcida azulina reverencia ou porque foi testemunha das qualidades que justificam o reconhecimento, ou porque a memória histórica justifica a homenagem.
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Maiores artilheiros
Maiores Artilheiros | |||||||||||||
Pos. | Atleta | Gols | |||||||||||
1º | Dadinho | 163 ![]() | |||||||||||
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2º | Alcino | 158 ![]() | |||||||||||
3º | Quiba | 154 ![]() | |||||||||||
4º | Mesquita | 132 ![]() | |||||||||||
5º | Bira | 115 ![]() |
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